Evidências de validade convergente para a versão em português da Autism Diagnostic Interview - Revised e o Inventário de Comportamentos Autísticos em uma amostra de crianças e adolescentes de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Sousa Filho, Daniel de lattes
Orientador(a): Brunoni, Decio lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22552
Resumo: Introdução: Os Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) são transtornos do desenvolvimento caracterizados por prejuízos qualitativos na interação social recíproca, comunicação e linguagem e pela presença de padrões de comportamentos estereotipados, restritos e repetitivos e sua caracterização se faz a partir de critérios clínicos definidos e padronizados por classificações internacionais como as da CID ou DSM ou por instrumentos, principalmente as entrevistas, como a Autism Diagnostic Interview-Revised (ADI-R), instrumento considerado pela literatura padrão-ouro para diagnóstico de TEA e que recentemente foi traduzido e preliminarmente validado para o português brasileiro. Entretanto, tal processo ocorreu com uma amostra reduzida e numa região específica do Brasil, assim como outras evidências de validade do instrumento tais como validade convergente não foram exploradas. Objetivo: Investigar evidências de validade de convergente entre a versão brasileira da entrevista diagnóstica ADI-R e os instrumento de triagem Inventário de Comportamentos Autísticos (ICA). Método: Foram selecionados 20 pais e/ou cuidadores de 20 sujeitos a partir da Clínica de TEA da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Universidade Federal de São Paulo. Os sujeitos foram submetidos à avaliação clínica multidisciplinar médica e neuropsicológica a qual incluía a aplicação do ICA. Um outro avaliador, psiquiatra da Infância e Adolescência com experiência em TEA e habilitado a aplicar a ADI-R foi responsável pela aplicação e codificação da entrevista. Resultados: A idade dos sujeitos variou de 6 a 19 anos, com média de 10,1. Desses, 90% eram do sexo masculino. Os coeficientes de correlação de Pearson entre os 3 domínios da ADI-R (comunicação, interação social e comportamentos restritos) entre si e destes com o e os do ICA (escrever todos), foram moderados e altos, positivos e a maioria com significância estatística. Conclusões: Evidências de Validade Convergente foram encontradas, comparando-se a ADI-R com o ABC/ICA.