Literatura distópica juvenil: da tessitura do texto ao tecido social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Carvalho, Alexandre da Silva
Orientador(a): Trevisan, Ana Lúcia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/30658
Resumo: A literatura é uma das expressões artísticas de maior relevância para o ser humano, pois o texto literário toca primordialmente à sensibilidade de quem dele se achega. No encaminhamento central desta tese, nos aproximamos de textos literários juvenis que assumem a distopia como ancoragem principal. De modo preciso, estabelecemos a ligação entre: literatura e sociedade. A respeito do arcabouço teórico empregado nesta tese, os estudos propostos pela sociologia e pela literatura (utopia e distopia, segundo a concepção de que são modos literários) norteiam nossa investigação. Antonio Candido, sociólogo e crítico literário brasileiro; Robert Nisbet, sociólogo norte-americano; Erika Gottlieb, crítica literária húngara, e Gregory Clayes, historiador inglês, são algumas das referências consultadas ao longo do percurso realizado. Mesmo com a profusão de obras estrangeiras que versam sobre a distopia juvenil, o corpus analisado é composto por duas obras brasileiras, a saber: A torre acima do véu (2015), de Roberta Spindler, e Cidade banida (2015), de Ricardo Ragazzo. Podemos identificar nos textos escolhidos algumas dimensões convergentes: narrativa futurista; situação social destoante; protagonismo juvenil. Diante de tais obras, esta tese busca detectar elementos de uma poética que se depreendam dessas narrativas.