Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Caroline Nóbrega de
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Orientador(a): |
Assis, Silvana Maria Blascovi de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28576
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Resumo: |
O nascimento de uma criança com deficiência traz implicações e mudanças no ambiente e na dinâmica familiar como um todo. A família passa por um processo de superação até a aceitação da criança com deficiência e a instalação de um ambiente familiar propício que a inclua e atenda às suas necessidades. Estudos sobre irmãos de crianças com deficiência, concluem que, nesse contexto, irmãos costumam assumir papel de cuidador, independentemente da idade ou ordem de nascimento. A trissomia 21 (T21) é a anomalia genética mais frequente dentre as diagnosticadas. As pessoas com T21 apresentam como característica principal a deficiência intelectual, além de um atraso global no desenvolvimento. Autores afirmam que irmãos de crianças com deficiências são um grupo mais suscetível a apresentar problemas psicológicos. Este estudo teve como objetivo, caracterizar os estilos parentais, o autoconceito e os aspectos comportamentais e emocionais de irmãos com idades entre 11 e 16 anos de crianças e adolescentes com T21, a fim de conhecer o impacto da deficiência para os participantes no contexto familiar e social. Foi um estudo de caráter transversal e descritivo, com análise estatística inferencial e qualitativa. A amostra foi composta por 35 participantes, sendo 18 adolescentes com idades entre 11 e 16 anos, irmãos de pessoas com T21 e 17 responsáveis por tais adolescentes. Os instrumentos utilizados foram: Questionário de Nível Socioeconômico da ABEP (2018), Child Behavior Checklist (CBCL/6-18), Questionário de Estilos e Dimensões Parentais (QEDP), Escala de Autoconceito Infanto-Juvenil (EAC-IJ) e Roteiro de entrevista semiestruturada. A fase 1 consistiu no envio do link de divulgação com o questionário de identificação do participante em grupos existentes em Redes Sociais, que tinham como objetivo reunir familiares e interessados na temática da T21. Aos interessados que responderam foi enviado o segundo link sobre o filho sem T21 e o QEDP. Após a finalização do preenchimento dos primeiros questionários, foi disponibilizado ao participante um link para prosseguimento com os dados do CBCL/6-18. Todos os responsáveis que compuseram a amostra final autorizaram o filho sem T21 a participar da segunda fase do estudo. A fase 2 consistiu na aplicação do EAC-IJ e a entrevista semiestruturada. Todas as entrevistas foram realizadas remotamente, por meio de chamada de vídeo pelo WhatsApp, atendendo as recomendações de segurança e distanciamento social decorrentes da pandemia Covid-19 ocorrida no ano de 2020. As entrevistas foram gravadas e transcritas e tiveram duração média de 10 a 15 minutos. Os instrumentos foram analisados a partir dos escores obtidos. Foram aplicados testes estatísticos para análise da frequência e distribuição dos dados categóricos e possíveis associações entre as variáveis autoconceito, estilos parentais e Problemas de comportamento. As entrevistas foram analisadas qualitativamente a partir da criação de núcleos temáticos e categorias. O grupo estudado, foi avaliado em relação aos problemas de comportamento, autoconceito e estilos parentais. Os resultados reforçam o fato de se ter um irmão com deficiência, não é preditivo para o desenvolvimento de problemas emocionais ou comportamentais trazendo a importância das relações familiares como um fator segurança e acolhimento das necessidades dos irmãos. |