Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Letícia Rodrigues da
 |
Orientador(a): |
Bido, Diógenes de Souza
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23207
|
Resumo: |
O mercado brasileiro de software e serviços tem crescido consideravelmente nos últimos anos. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES, 2011), o Brasil ocupa a décima primeira posição no cenário mundial, movimentando 19,04 bilhões de dólares, o equivalente a 1,0% do produto interno bruto (PIB) brasileiro; desse total, 6,74 bilhões referem-se à produção de software, o que representa 2,2% do mercado mundial. Contudo, a concorrência acirrada manifesta-se na mesma proporção das oportunidades. Os softwares nacionais competem entre si e com aqueles provenientes de outros países, pelo fato de ainda não existirem muitas barreiras ou restrições legais contra a comercialização de produtos internacionais (TONINI et al, 2008). Esse setor é ainda caracterizado pela evolução em ritmo acelerado, o que ocasiona mudanças frequentes relacionadas aos produtos, serviços, processos e à própria tecnologia (MAURER et al, 2002; NIASI, 2009). Portanto, acredita-se que seja fundamental para as Organizações de Desenvolvimento de Software (ODSs) instituir um ambiente de trabalho que apóie o aprendizado contínuo, para lidar com os desafios da nova economia e manterem-se competitivas no mercado. Diante desse contexto o presente estudo propõe-se a compreender como ocorre a aprendizagem contínua no ambiente de trabalho de ODSs que implantaram o MPSBR e identificar quais de seus aspectos favorecem a aprendizagem individual e coletiva. Para isso, realizou-se uma pesquisa de abordagem qualitativa do tipo multicaso em quatro ODSs, sendo três classificadas no Nível C e uma no nível F. Utilizou-se como método de coleta de dados a entrevista semi-estruturada. Entrevistaram-se os indivíduos envolvidos no processo de desenvolvimento dos softwares e os representantes do grupo responsável pela implantação do MPSBR. As análises foram realizadas por meio do software para análises qualitativas Weft_QDA que permitiu, a partir da transcrição das entrevistas, o estabelecimento de categorias analíticas para os construtos e a verificação de relações entre as suas categorias. Ao final, foi possível compreender como o MPSBR pode contribuir para o estabelecimento de um processo de software de qualidade e a um custo acessível, compreender como o MPSBR pode incentivar a aprendizagem contínua por meio de suas premissas e entender como os desenvolvedores dessas empresas aprendem no nível individual e coletivo. |