O ciclo do Marabaixo: permanências e inovações de uma festa cultural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Lima, Wanda Maria da Silva Ferreira lattes
Orientador(a): Aquino, Maria Aparecida de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Espanhol:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/24715
Resumo: A presente dissertação visa compreender o que representa a Festa do Marabaixo para a Associação Cultural Raimundo Ladislau, enquanto grupo praticante e mantenedor dessa tradição cultural, através da noção de representação proposta pelo historiador Frances Roger Chartier. O cenário escolhido para o estudo da presente pesquisa foi o Centro Cultural Tia Biló, localizado no bairro do laguinho na cidade de Macapá, Estado do Amapá, durante a festa do Ciclo do Marabaixo que aconteceu no período de 24 de abril a 26 de junho de 2011. A dissertação parte de uma investigação sobre a Festa do Divino Espírito Santo em Portugal, no Brasil e em Macapá, através de uma abordagem histórica, apresentando algumas versões sobre a origem da festa, sua origem filosófica e a influência do pensamento de Joaquim de Fiore. Faremos, também, referência a algumas práticas da festa em Portugal, buscando o simbolismo da festa para o grupo Raimundo Ladislau. Apresentamos, também, o desenvolvimento da festa do Ciclo do Marabaixo realizado pela Associação que foi registrada através de fotografias e de áudio do evento bem como a realização de entrevistas semiestruturadas com os integrantes do grupo. Em seguida, apresentaremos uma abordagem histórica sobre a relação da Igreja com o Marabaixo, partindo das informações descritas em um artigo de jornal datado de 1895 até chegarmos ao ano de 2011, onde observamos as relações de tensões entre a igreja e os brincantes do Marabaixo. No momento seguinte trataremos da relação do Marabaixo com o Governo do Estado observando as formas de representação presentes nessa relação e como cada um se apropria dos seus bens simbólicos, e ainda, como o evento vai se transformando na principal manifestação cultural e a maior referência identitária do patrimônio histórico-cultural do Estado do Amapá