Acordei com a boca cheia de floresta: uma experiência entre performance e ritual Huni Kuin

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Creti, Patrícia Dias lattes
Orientador(a): Schwartz, Rosana Maria Pires Barbato lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25035
Resumo: Este trabalho objetiva estabelecer a reflexão teórico-prática entre Antropologia e Arte. Sob o recorte da Antropologia da Performance, adentra-se na experiência do povo huni kuin, da aldeia Huwã Karu Yuxibu, no Acre. A partir da pesquisa de campo, foram recolhidos materiais na forma de escrita poética, registrada em um diário de bordo para amparo na construção de um processo artístico. Com enfoque nas memórias da viagem, e de como estas afetam e impregnam o corpo-artista, a pesquisa faz uma análise do ritual Nixi Pae para entender as relações entre ritual e performance. Com base nestas investigações, surge o conceito de um corpo que é inscrição da experiência no tempo. Os conceitos de memória, esquecimento, territorialidade e transfiguração étnica permeiam e tecem as teorias a respeito da cultura indígena e desdobram-se no trabalho artístico. O espaço, figurado na poética da floresta e da cidade, é percorrido, desvelando uma partitura performática e uma proposta de processo prático de um corpo em movimento.