Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Dias, Marina Rosário |
Orientador(a): |
Paula, Cristiane Silvestre de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/38268
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Resumo: |
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado pelos déficits persistentes na comunicação e interação social, além de padrões repetitivos e restritos de comportamento. Existe uma carência de instrumentos em português para rastrear sintomas de TEA em crianças menores de 36 meses. O presente estudo teve como objetivos: (1) revisar as provas do OERA e adaptar para crianças de 18 a 48 meses; (2) avaliar o conteúdo da revisão das provas utilizando critério de juízes; e (3) verificar a aplicabilidade do OERA baby pelos avaliadores. O método contou com quatro etapas: (1) Adaptação e construção da primeira versão do OERA baby; (2) Avaliação da adaptação mediante análise de juízes; (3) Estudo piloto para verificação de aplicabilidade do instrumento; e (4) Elaboração da versão final do OERA baby a partir do estudo piloto. Na etapa 1, as principais adaptações da versão original do OERA para sua adequação a crianças de 18 a 48 meses incluíram: mudanças no formato de aplicação, nas oportunidades, no material e no número de provas, com a inclusão de duas provas específicas e uma prova global para observação de rigidez comportamental. Na etapa 2, dois juízes especialistas consideraram as 19 provas do OERA baby claramente definidas e adequadas para discriminar crianças com TEA das com desenvolvimento típico. Os juízes sugeriram a inclusão de um questionário pré-aplicação e a substituição de alguns termos do manual. Na etapa 4, foi realizado um estudo piloto com 13 crianças de 18-48 meses com TEA ou com desenvolvimento típico, onde foi evidenciado que sete provas estavam adequadas, enquanto duas precisaram de ajustes. Por fim, na etapa 5, elaborou-se a versão final do OERA baby com 9 provas específicas e 10 provas globais ajustadas e bem avaliadas pelos 11 profissionais especialistas, os quais consideraram a aplicação adequada. Conclui-se que o OERA baby apresenta evidências de validade de conteúdo para rastreamento de sintomas de TEA e está finalizado para ser aplicado em maior escala de modo a verificar evidências de validade de construto e pontos de corte para esta população. |