O amor, a noite, a religiosidade, o povo e a natureza no discurso de Guimarães Rosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Natal, Augusto Cesar Vassilopoulos lattes
Orientador(a): Pinto, Elisa Guimarães lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25108
Resumo: A partir do estudo de narrativas do escritor brasileiro João Guimarães Rosa, buscou-se identificar, catalogar e descrever alguns elementos que recorressem em seu discurso literário. Foram realizadas leituras acerca de parte considerável da obra do autor, das quais se originaram as asserções, deduções e relações verificadas neste trabalho. Ao analisar os enunciados rosianos, priorizou-se evidenciar cinco temas discursivos essenciais pertinentes em seu discurso, os quais foram divididos e organizados em cinco eixos temáticos: amor, noite, religiosidade, povo e natureza . Os autores escolhidos como suporte analítico para abordar o amor foram os filósofos gregos Platão e Aristóteles, os pensadores Erich Fromm, Benedito Nunes, Arthur Schopenhauer, André Comte-Sponville Sigmund Freud e Carl Gustav Jung, o sociólogo Zygmunt Bauman e o semioticista Algirdas Greimas. Os autores requeridos como suporte analítico para tratar a religiosidade foram o filósofo Santo Agostinho, a ensaísta Elisa Guimarães e dois especialistas em iconografia, Jacopo de Varazze e Nilza Botelho Megale. Os autores adotados como suporte analítico para esmiuçar a noite foram o folclorista Luís da Câmara Cascudo, o demonologista Eliphas Lévi e o crítico literário Massaud Moisés. Os autores elencados como suporte analítico para subsidiar o eixo sobre o discurso do povo foram o sócio-linguista Dino Preti, o sociólogo Roger Bastide, o filósofo Jean-Jacques Rousseau, o pensador Antonio Candido, o antropólogo Claude Lévi-Strauss e, novamente, o folclorista Luís da Câmara Cascudo. Os autores utilizados como suporte analítico para abarcar a natureza foram os filósofos Heráclito de Éfeso e Empédocles de Agrigento e os pensadores Humberto Maturana, Francisco Varela, Fritjof Capra e Gaston Bachelard.