Atendimento especializado a alunos com transtornos do espectro do autismo: desafios na realização da avaliação pedagógica no município de Barra Mansa/RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Moura, Juliana Prado Silva lattes
Orientador(a): Saeta, Beatriz Regina Pereira lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22553
Resumo: O atendimento educacional de transtornos do espectro do autismo (TEA) tem sido alvo de reflexões e propostas diferenciadas, uma vez que a inclusão destes alunos é uma realidade no sistema educacional brasileiro e na rede municipal de Barra Mansa. A ideia inicial deste trabalho nasceu da inquietação, na realização de uma avaliação pedagógica assertiva, visando à melhoria deste atendimento. Tal inquietação buscou esclarecer e fornecer subsídios para reflexões sobre a prática educacional com ações eficientes, direcionados aos alunos com TEA, na busca de alternativas metodológicas a fim de inseri-los no contexto educacional. Portanto se fazem necessário entender o que é TEA para, se propor atividades pedagógicas e que se possam ampliar a discussão de modelos e formas de aplicação específicas ao transtorno e suas características. Este estudo se propôs identificar os desafios encontrados pelos professores de sala de recursos multifuncionais ao realizar a avaliação pedagógica em alunos com TEA; os principais problemas que afetam a realização da avaliação e verificar as perspectivas dos professores no que tange a concepção de avaliação pedagógica enquanto construtores desta avaliação no AEE e seu enfrentamento diante dos desafios encontrados. Na condução da pesquisa, optou-se pelo estudo exploratório para busca de mais dados, visto tratar-se de tema escasso na literatura. Participaram respondendo a um questionário 20 professoras que atuam nas 24 salas de recursos multifuncionais existentes no município. As respostas foram analisadas, descritas e apresentadas através da estruturação de relatório o qual contém, além das transcrições do registro pelo anotador, um resumo dos comentários mais importantes, conclusões e recomendações. Verificou-se que os professores na realização da avaliação pedagógica, apresentam insegurança e dúvidas ao preencher os documentos, fazendo de forma inconsistente e subjetiva ao realizarem seus relatos através de documentos semestrais e relatórios de avaliação. Demonstrando com estes documentos a fragilidade e dificuldade na realização do seu trabalho com os alunos TEA, pois estes demandam maior conhecimento e precisam de uma avaliação pontual. Os dados tabulados revelaram que a formação em nível superior não é suficiente no preparo do professor para atuar numa perspectiva de educação inclusiva, uma condição que vem ao encontro dos desafios apresentados pelos professores em realizar ações que favoreçam a avaliação do aluno com TEA. O estudo atingiu os objetivos propostos e o seu conteúdo evidencia a complexidade e a abrangência do tema, sendo impossível esgotá-lo em suas dimensões, levantando indicadores que possibilitam a continuidade de pesquisas com propostas de atividades pedagógicas voltadas para o AEE, específico para TEA.