Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Ludmila Brasileiro do
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Orientador(a): |
Carvalho, Sueli Galego de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22478
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Resumo: |
Descoberta em 1866 por John Langdon Down, a Síndrome de Down (SD) é caracterizada por um erro na distribuição do cromossomo das células. Pessoas com essa síndrome desenvolvem características físicas e mentais específicas. Logo, apresentam o desenvolvimento mais tardio das funções físicas e cognitivas, sendo levadas ao atraso nas aquisições de marcos motores básicos. Alguns fatores podem colocar em risco o desempenho motor dessas crianças; dentre os quais, podemos citar a baixa condição socioeconômica. A SD atinge não somente a criança, mas também toda sua família, que é uma parte fundamental deste processo de desenvolvimento, afetando, principalmente, a qualidade de vida do cuidador familiar principal. O objetivo deste estudo foi investigar a influência do nível socioeconômico no desempenho funcional de crianças com Síndrome de Down e na qualidade de vida de seus cuidadores. Trata-se de um estudo transversal com 20 cuidadores familiares de crianças com SD em idade entre 2 a 5 anos atendidas no Centro Integrado de Educação Especial CIES na cidade de Teresina-PI. Utilizaram-se os seguintes instrumentos: Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI), Critério de Classificação Econômica do Brasil, Whoqol-Abreviado e uma ficha de identificação com informações sobre a criança e o cuidador. Os resultados revelaram que crianças com nível socioeconômico (NSE) baixo tiveram pior desempenho funcional nas três áreas das habilidades funcionais (autocuidado, mobilidade e função social) quando comparadas com crianças de nível socioeconômico alto. A área que teve a média mais baixa foi a de função social seguida do autocuidado e, por fim, da mobilidade. Com relação à qualidade de vida, encontraram-se menores escores nos quatro domínios dos cuidadores familiares de nível socioeconômico mais baixo, sendo o domínio ambiental o mais afetado. Quando se compararam a qualidade de vida e a habilidade funcional, constatou-se uma correlação moderada entre a área de autocuidado com o domínio ambiental e correlações lineares fracas entre as outras áreas de habilidade funcional com os domínios de qualidade de vida. Conclui-se que o NSE tem influência no desempenho funcional das crianças com SD e na qualidade de vida dos seus cuidadores. Já o desempenho funcional das crianças tem uma relação fraca com a qualidade de vida dos cuidadores. Assim, acredita-se que o atendimento multidisciplinar, palestras educativas para os pais e a implementação de políticas públicas adequadas possam diminuir a influência negativa do NSE no desempenho funcional da criança e na qualidade de vida do cuidador. |