Cibercorpobra: o corpo em momentos transitórios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Abiorana, Dângela Nunes lattes
Orientador(a): Azevedo, Wilton Luiz de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/24758
Resumo: O presente trabalho aborda, dentro das revisões da Teoria da Informação de Norbert Wiener, aspectos referentes às relações de comando e controle em sistemas propostos artisticamente em três obras de arte. Foi realizado um recorte de como os seus autores (artistas) tratam os processos que envolvem o corpo humano e o movimento, e de como as relações de comando e controle, dentre outros aspectos e questões referentes à Cibernética, vêm sendo revistas e exploradas artisticamente. A análise de cada obra foi feita em um momento distinto da Cibernética, e em cada momento foram abordados contextualmente os modos distintos de se tratar as questões discutidas. Após a análise do referencial teórico e da análise das obras The Ancestral Path: The DogMonkeysjourneythroughtheAmorphicSociety (1997), de Chico MacMurtrie, para o momento da cibernética programática analógica; MOVOTAR (2000), deStelarc, para o momento da cibernética randômica, e UnnamedSoundsculpture (2012), de Daniel Franke e Cedric Kiefer, para o momento da cibernética rizomática, foi possível perceber que a revisão da Teoria da Informação, como proposta por Wiener, era necessária, porque a questão do ruído sofreu uma alteração:ele passou a ser compreendido mais como redundância do que como estranhamento. Ao se rever as leis da termodinâmica, principalmente a sua segunda lei, que define que o ruído é inevitável e tende cada vez mais a aumentar, e assim todo sistema caminha para o caos, fica mais clara a noção de que era necessário fazer outra leitura da Teoria da Informação e, neste novo contexto, estabelecer então uma constante: a presença do ruído.