Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Juliana Varella Reginato de |
Orientador(a): |
Aguiar, Cristhiano Motta |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28682
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Resumo: |
Qual é a relação entre espaço e distopia? Num período em que os usos e ocupações de espaços, sejam eles domésticos, públicos, urbanos, de transporte, estudo ou trabalho, vêm sendo tão radicalmente transformados em decorrência de uma doença mundial (a Covid-19), e em que um sentimento coletivo de “estar vivendo uma distopia” cresce e se populariza, cabe perguntar como a literatura e o cinema, e em particular a ficção científica, têm explorado elementos espaciais para trabalhar o tema da distopia ao longo de sua história. Neste trabalho, estudamos três obras interconectadas, produzidas em diferentes mídias e períodos: o livro Androides sonham com ovelhas elétricas?, de Philip K. Dick, de 1968; o filme Blade Runner – O caçador de androides, de Ridley Scott, de 1982; e o filme Blade Runner 2049, de Denis Villeneuve, lançado em 2017. Em cada uma delas, exploramos a presença de elementos clássicos do modo distópico, como o controle autoritário e a desumanização dos personagens; investigamos como os espaços são enquadrados e narrados, seja pela câmera, seja por palavras; e procuramos identificar quais são as problemáticas da vida real que se expressam, em cada época, na forma de histórias, metáforas e ambientes ficcionais. Com isso, esperamos lançar alguma luz sobre o papel do espaço, entendido num sentido amplo e multissensorial, na construção de narrativas próprias à ficção científica e na provocação de um sentimento distópico no leitor ou espectador, que é enfim estimulado a refletir criticamente sobre sua realidade. |