O primeiro senhor do escuro: Melkor e as tradições mitológicas em O Silmarillion, de J. R. R. Tolkien

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Correia, Fernanda da Cunha lattes
Orientador(a): Trevisan, Ana Lúcia lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25528
Resumo: O autor inglês J.R.R. Tolkien ficou famoso ao publicar obras que posteriormente se tornaram exemplos clássicos da literatura fantasy, que tem como base a ideia de criar um mundo completamente novo para que todos os fantásticos presentes na obra possam habitar. Além de suas histórias marcadas pela fantasia, o escritor dedicou a maior parte da vida a imaginar e escrever uma mitologia completa e complexa, que serviria de base para entender os acontecimentos das histórias de suas outras obras e as leis naturais e míticas que regiam o mundo de sua criação, Arda. Esse trabalho foi compilado na obra póstuma O Silmariilion, com a qual trabalharemos neste estudo. Observando o texto, tanto o original quanto a tradução brasileira de 1999 publicada pela editora Martins Fontes, procuraremos os elementos cristãos, mais especificamente do catolicismo, vinculados à religião seguida pelo autor, que permeiam a obra e, principalmente, os de inspiração mitológica oriunda dos textos nórdicos estudados por Tolkien em sua vida acadêmica. A compreensão aprofundada do personagem Melkor constitui o principal objetivo da análise, pois tal personagem é um dos grandes poderes do panteão criado para a mitologia de Arda, cuja inveja, ressentimento e orgulho o fizeram cair em desgraça e se tornar a origem do mal nesse mundo. Além disso, analisaremos como Melkor, em seus primeiros momentos, aproxima-se da figura do trickster, ser presente em mitologias politeístas que age em seu próprio benefício e, com isso, cria situações boas e más que são as responsáveis pelo andamento das lendas. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001.