As finanças comportamentais e o Ibovespa no período de janeiro de 2019 a fevereiro de 2021: uma explicação da volatilidade do período

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Andrade, Gabriel de Moraes
Orientador(a): Muramatsu, Roberta
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28865
Resumo: O mercado acionário brasileiro no período entre janeiro de 2019 a fevereiro de 2021, atravessou diversos eventos relevantes, como eleições, guerra comercial e pandemia. Estes eventos tiveram impacto direto no comportamento da volatilidade dos ativos. Identifica-se, portanto uma oportunidade relevante para oo estudo deste evento à luz das finanças comportamentais. Assim como Vasileiou (2021), os dados do período investigado sugerem evidências que os comportamentos dos investidores na bolsa brasileira desafiam a Hipótese de Mercados Eficientes. O ponto de partida desta dissertação é uma revisão da vasta literatura de economia e de finanças comportamentais. Este trabalho realizou uma análise empírica com o modelo TGARCH que constatou a existência de assimetria entre os choques no Ibovespa, em linha com os estudos da teoria da perspectiva de Kahneman e Tversky. O estudo é complementado pela tarefa de interpretar padrões observados que estão em sintonia com heurísticas e vieses cognitivos, emocionais e sociais das ciências comportamentais. Como principais resultados destaca-se a presença do efeito alavancagem e a sugestão de explicações comportamentais para movimentos do mercado. Finalmente, para futuras pesquisas sugere-se a análise de horizontes temporais mais longos e a continuidade dos estudos das anomalias de mercado e a integração de econometria as finanças comportamentais.