Estudo da relação causal entre os níveis organizacionais de folga, o risco e o desempenho financeiro de empresas manufatureiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Lima, André Fernandes lattes
Orientador(a): Basso, Leonardo Fernando Cruz lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23249
Resumo: O objetivo do trabalho é investigar a existência de uma relação causal entre os níveis organizacionais de folga, o risco da empresa e seu desempenho. O ponto de partida é a conjectura de que a magnitude da folga organizacional é fator determinante do risco representado pela empresa, bem como de seu desempenho. A importância desta pesquisa recai sobre o fato empírico de que os proprietários da empresa estão dispostos a se expor a riscos com base na perspectiva de retorno. Para testar esta relação causal são considerados dados de 218 empresas manufatureiras no período 2001-2007, sendo parte destes dados agrupados através de análise fatorial, de forma a compor os três tipos de folga organizacional considerados: disponível, recuperável e potencial. Em seguida, os dados são dispostos na forma de painel e, então, analisados através do método dos momentos generalizados (GMM), o que constitui uma contribuição original. Os resultados obtidos suportam a validade de dois modelos propostos, o primeiro em que o risco é variável dependente, e o segundo em que a variável dependente é o desempenho futuro, corroborando a hipótese de que a folga organizacional exerce influência não linear sobre o risco e o desempenho. Adicionalmente, verifica-se que o modelo de desempenho futuro é mais robusto, sendo esta a segunda contribuição da pesquisa. Isso decorre do fato de que grande parte da literatura enfatiza a influência da folga organizacional sobre o risco, negligenciando sua significância sobre o desempenho. Argumenta-se aqui que tais práticas implicaram em resultados empíricos não conclusivos na literatura.