Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Balsini, Priscila Fernandes
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Orientador(a): |
Trevisan, Ana Lúcia
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/26671
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Resumo: |
A tese estuda as obras Manual de pintura e caligrafia e Cadernos de Lanzarote, de José Saramago, a fim de compreender o processo de reelaboração do vivido realizado pela escrita. Parte da concepção de que, ao lançar mão da memória no constructo literário, o narrador-escritor saramaguiano ressignifica e reflete sobre o vivido, promovendo novas possibilidades de leituras acerca da realidade. O autor executa tal tarefa em movimento de contrafluxo, uma vez que escreve em um tempo – século XX e primeira década do XXI – marcado pelos ditames do ter em detrimento do ser, lançando um olhar crítico para este ser que se encontra na superfície, tomado pelas exigências do ter, convidando-o a imergir. É a partir da escritura, calcada no resgate e na ressignificação do vivido, que o autor se debruça sobre questões seminais, destacadamente metafísicas e políticas, como alteridade, identidade, verdade, memória e historicidade. Na tese, postula-se que a poética saramaguiana seja pautada por uma ausculta e perscrutamento do sujeito em si, em sociedade e em diálogo com o mundo, vinculados às questões inerentes à existência. Tais proposições demandaram uma abordagem epistemológica interdisciplinar. Além do exame da fortuna crítica sobre a obra do autor – com destaque para as análises de Seixo, Costa, Reis e Pinheiro –, toma-se por pilares conceitos da teoria e crítica literárias, da filosofia e da sociologia. Entre os referenciais teóricos acercados, destacam-se Barthes, Arfuch, Arnaut, Perrone- Moisés, Deleuze, Derrida, Agamben, Foucault, Diano, Ricoeur e Bosi, que nortearam o percurso de decifração da prosa saramaguiana. |