Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Rodrigo Romano de
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Orientador(a): |
D'Antino, Maria Eloisa Famá
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22504
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Resumo: |
A identificação dos sinais e sintomas dos Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) na infância e a busca de um diagnóstico preciso por parte dos profissionais da saúde são fatores fundamentais para o tratamento precoce para crianças com essa condição. O presente trabalho teve como objetivo geral desenvolver uma metodologia para a análise da trajetória de pais com filhos com TEA na busca de diagnóstico e tratamento em serviços de saúde no município de Barueri do Estado de São Paulo. Para tanto, desenvolveu-se um questionário quanti-qualitativo, gradativamente aprimorado pela aplicação em uma amostra composta por 38 casospiloto, constituída por mães ou principais responsáveis de filhos com TEA e que envolveu em sua confecção a participação de uma equipe multidisciplinar. A composição do instrumento produziu um documento final otimizado, que viabilizou uma definição do perfil educacional e socioeconômico dos sujeitos de pesquisa, constatando-se que 89% das famílias situam-se entre as classes D e C, e que possibilitou a análise de diversos aspectos componentes dessa trajetória, tais como: o tempo transcorrido até a definição diagnóstica, sendo este de modo geral tardio; a quantidade média de cinco profissionais da saúde envolvidos nesse processo; a atuação profissional referente aos encaminhamentos e orientações assim como a identificação da especialidade médica quanto à primeira suspeita diagnóstica de TEA, verificando-se que os pediatras são os primeiros profissionais a observarem a criança, mas estão entre os últimos a levantarem a suspeita diagnóstica; os desafios para a inserção em um tratamento adequado em que 44% consideram que não existiram dificuldades relevantes; o grau de satisfação na utilização dos serviços públicos e gratuitos onde 73% estão satisfeitos ou completamente satisfeitos; além de responder questões referentes ao impacto no âmbito familiar de se ter um filho com TEA, dentre as quais o isolamento social que especialmente as mães, 66% delas, podem estar sujeitas, e as estratégias de coping utilizadas pelas famílias para enfrentar situações de adversidade em relação ao filho, notando-se que 55% buscam por apoio religioso e/ou espiritual, característica mais frequente do que comparada a outras fontes de apoio social. |