Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Barreto, Adriana Furer
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Orientador(a): |
D'Antino, Maria Eloisa Famá
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28568
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Resumo: |
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento de origem multifatorial que consiste em déficits persistentes na interação e na comunicação social; padrões de comportamento, interesses ou atividades restritos e repetitivos, que podem incluir movimentos, uso de objetos e fala estereotipados. Os sintomas estão presentes desde o início do desenvolvimento e causam prejuízos e limitações à funcionalidade do indivíduo. Diante da apresentação clínica de um filho com TEA, é esperado que os pais, pelo menos, inicialmente, passem por um processo difícil de ajustamento à nova realidade, em especial, as mães, que na maioria das vezes são responsáveis pelos cuidados integrais dessa criança. No presente estudo, investigou-se variáveis que podem ser indicadores de risco ou proteção para a saúde mental de mães de crianças com TEA em situação de vulnerabilidade social. Para isso foram utilizados um questionário sociodemográfico desenvolvido para a pesquisa; Critério de Classificação Econômica do Brasil – Modelo ABEP; Inventário de Sintomas de Estresse para Adultos (ISSL – LIPP, 2000); Inventário de Autoavaliação para Adultos entre 18 e 59 anos (ASR; Achenbach & Rescorla, 2003); Escala de Resiliência (WAGNILD; YOUNG, 1993), adaptada por Pesce, Assis e Avanci (2006); Escala de Rede Social de Apoio (MOS-SSS - SHERBOURNE, 1991) e Escala de Sobrecarga do Cuidador (SCAZUFCA, 2002). Participaram do estudo 18 mães de crianças com TEA e os principais resultados apontaram para o elevado nível de estresse, sobrecarga e problemas comportamentais internalizantes (ansiedade/depressão, retraimento e queixas somáticas), que podem ser indicadores de risco psicológico. O nível de resiliência foi moderado e a presença de rede de apoio social mesmo que não suficiente podem ser vistos como indicadores de proteção para a saúde mental dessas mães. |