“O Consumo da Cidade: na Cidade do Consumo”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Oliveira, Mauricio Del Nero
Orientador(a): Caldana Junior, Valter Luis
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/38673
Resumo: Na atualidade, a cidade tem sido cada vez mais vista e consumida como produto e, por consequência, o cidadão está sendo encarado apenas como consumidor. Essa distorção dos conceitos de cidade e cidadão foi construída ao longo do tempo por intermédio do processo comunicacional de consumo do espaço urbano. Focado na divulgação de projetos urbanos que visam o interesse hegemônico e a geração de riqueza, o processo comunicacional se tornou uma importante ferramenta para ampliar a venda da cidade como produto único em relação aos seus pares. Em contraponto a esse modelo de planejamento estratégico, as abordagens do Placemaking e do Place Branding podem ser alternativas para que as comunidades sejam contempladas nas melhorias do espaço urbano. Na tentativa de entender esses dois modelos e o funcionamento do processo comunicacional de venda e consumo da cidade, esta pesquisa analisa três estudos de caso a partir das hierarquias de poder “Top-Down”, “Horizontal” e “Bottom-up” que remetem, respectivamente, aos casos “I Love NY”, “Réinventer Paris” e “Teto”. Ressalta-se que, o primeiro estudo de caso se dá na cidade de Nova Iorque, nos EUA, o segundo em Paris, na França, e o terceiro, no Brasil, apesar de ter surgido no Chile. Como resultado, é possível verificar que o caso americano é aquele que tem o melhor alcance comunicacional, mas seus desdobramentos ignoram as transformações urbanas. A análise do estudo de caso francês mostra uma grande eficiência em termos de associação entre o processo comunicacional e o planejamento urbano, bem como um amplo processo participativo. E o terceiro caso se demonstra em consolidação, mas tem forte apelo ao inserir no debate da sociedade a problemática da habitação de interesse social. Por fim, se reflete como o processo comunicacional de venda da cidade pode promover um consumo mais consciente, inclusivo e sustentável.