Habitado: um projeto intersemiótico na fotografia contemporânea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bessler, Ilana lattes
Orientador(a): Rizolli, Marcos lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25090
Resumo: Apresentamos nessa dissertação uma pesquisa critico criativa desenvolvida pela autora e denominada Habitado, que tem como objetivo testar o alcance da fotografia na contemporaneidade. Quando vivemos em um mundo com 7 bilhões de habitantes e 5 bilhões de smartphones, um mundo onde todos somos fotógrafos, percebemos a fotografia de forma ubíqua e a extensão do papel do fotografo nesse contexto. Para isso, nos apropriamos do projeto Habitado, como campo de pesquisa e laboratório experimental. Discutindo conceitos como: redes de trabalho; representação da realidade; incorporação do cotidiano na arte; experiência como forma de criação de conhecimento, memória afetiva, alfabetização imagética e a própria metodologia de pesquisa acadêmica em artes. Importante ressaltar que o formato dessa pesquisa é também conteúdo. Muitas páginas com imagens sem textos, nos mostram formas de narrativas visuais capazes de serem incluídas não só no nosso Instagram cotidiano, mas também na pesquisa acadêmica. Para experimentarmos esse alcance de forma processual, essa dissertação está dividida em três temas que se relacionam respectivamente: ARTE, o fazer fotográfico; CULTURA, a comunicação com imagem e EDUCAÇÃO, utilização da fotografia em metodologias de ensino. Percebemos, ao fim, uma necessidade de sintetizar a estrutura de raciocínio criada pela vasta extensão do mundo imagético, que chamamos de “lógica fotográfica” e com ela experimentamos a possibilidade de expansão para produção de conhecimento em outras linguagens, nomeamos aqui esse passeio sígnico, de traduções intersemióticas. Ou seja, nos utilizamos de um conjunto de signos adquirido pela contínua produção e consumo de fotografias no nosso cotidiano, para nos permitir expandir e transpor ideias, conceitos, pensamentos para qualquer outra forma de comunicação e representação. A fotografia como a caneta Bic contemporânea. Com a complexidade do mundo contemporâneo. Que não só nos permite produzir conteúdo, como também muda nossa estrutura e mais do que tudo, nossa forma de nos relacionar com outros seres e com o mundo.