Moçambique é maningue nice: reflexões sobre lusofonia e identidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Santana, Beatriz Pereira de lattes
Orientador(a): Brito, Regina Helena Pires de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25106
Resumo: Esta tese de doutorado, buscando contribuir para os estudos acerca da Lusofonia, propôs-se a discutir o papel da língua portuguesa como elemento identitário do povo moçambicano, bem como o conceito de Lusofonia. Para tanto, este trabalho científico apresentou como objetivos de pesquisa (1) discutir os conceitos atribuídos ao termo Lusofonia, buscando identificar e relacionar o mais adequado à proposta desta pesquisa; (2) abordar o conceito de identidade e de identidade linguística; (3) verificar se há características que delineiam uma identidade lusófona; (4) contextualizar histórica e linguisticamente Moçambique; (5) averiguar se há identificação dos moçambicanos com a língua portuguesa e se por ela se sentem representados. O universo teórico compilado sobre Lusofonia e Identidade fundamentou-se respectivamente nos autores Brito e Martins (2002, 2004 e 2005), Cristóvão (2008), Lourenço (2001) e Rosário (2007e 2012); e Bauman (2005), Mattoso (1998), Hall (2006). Ainda no plano teórico, para tratar do contexto histórico-linguístico de Moçambique, recorremos aos investigadores moçambicanos Firmino (2002), Lopes (1997, 2002 e 2004) e Gonçalves (1997, 2007). A metodologia de pesquisa adotada baseou-se não só na pesquisa bibliográfica por meio da leitura reflexiva de livros, periódicos científicos e sites especializados nas áreas de Lusofonia, Identidade e Moçambique como também se constitui por meio de pesquisa in loco. A pesquisa de campo foi realizada por meio de entrevistas com perguntas fechadas e abertas, tendo sido entrevistados 11 professores moçambicanos, constituindo o corpus de análise deste trabalho, o qual se encontra dividido em cinco capítulos. O primeiro relata a escolha do tema, os objetivos, a trajetória da pesquisa e a estrutura final da tese apresentada. O segundo capítulo trata, respectivamente, dos conceitos básicos sobre Lusofonia e Identidade. Na sequência, temos o terceiro capítulo que apresenta o contexto histórico-linguístico moçambicano. O quarto destina-se à análise do corpus. O último capítulo, mediante os resultados da análise, aponta para a língua portuguesa como elemento identitário do povo moçambicano, embora a sensação de pertença ao universo lusófono não esteja tão evidente em Moçambique.