Decisões financeiras em condições de risco por gerentes, diretores e firmas brasileiras: uma análise baseada nas finanças comportamentais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Sá, Marcelo Martins de lattes
Orientador(a): Basso, Leonardo Fernando Cruz lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23521
Resumo: Esta pesquisa de natureza exploratória visa descobrir por que gerentes, diretores e firmas tomam decisões financeiras sob condições de risco no Brasil. Para isso realizou levantamento em estudos baseados nas Finanças Comportamentais (FC), a fim de identificar possíveis anomalias relacionadas à propensão ao risco, particularmente, às já identificadas por meio das características e percepções dos decisores frente ao risco, níveis de referência, contabilização mental, reversão à média, excesso de confiança, além das influências ligadas tanto ao ambiente organizacional, quanto à busca por resultados nas firmas brasileiras. A amostra não probabilística é composta por 143 respondentes e foi coletada via web, entre os meses de outubro de 2006 a novembro de 2007, a partir da utilização de dois questionários independentes. Tais instrumentos foram criados pioneiramente para explorar estes mesmos objetivos em decisores australianos (COLEMAN, 2006). Os resultados da pesquisa original foram confrontados com os dados desta pesquisa com intuito de conhecer melhor as diferenças que a demografia, atitudes voltadas ao estilo/ processo decisório e ambiente/ resultados das firmas, podem exercer na tomada de decisões financeiras sob condições de risco. Acima de dois terços dos executivos apresentaram propensão ao risco, entretanto, contrariando o estudo australiano, as análises estatísticas da variabilidade das respostas revelaram baixos poderes explicativos sobre as possíveis anomalias existentes na amostra brasileira. Assim como na pesquisa original, a manipulação das situações de risco propostas aos respondentes de acordo com quatro dimensões apresentou baixa significância em relação à propensão ao risco. Este estudo foi inovador em levantar informações no mundo real sobre o comportamento de decisores sob condições financeiras de risco e pretende oferecer novas perspectivas para as futuras pesquisas relacionadas ao conhecimento das Finanças Comportamentais aplicadas no Brasil.