Padrão de rastreamento visual de figuras sociais e não sociais em crianças de 2 a 6 anos com desenvolvimento típico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Oliveira, Marina Helena da Silva Trunci Melo de lattes
Orientador(a): Schwartzman, José Salomão lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22695
Resumo: Os seres humanos apresentam tipicamente maior preferência da atenção para estímulos sociais, em comparação com outros estímulos não sociais. A literatura tem apontado para padrões de rastreio ocular (por exemplo, tempo de fixação na imagem) de estímulos sociais em bebês e adultos, inclusive indicando variações em função do sexo. Contudo, foram identificados poucos estudos descrevendo o desenvolvimento deste comportamento em crianças de diferentes grupos etários de desenvolvimento típico. Esta pesquisa teve como objetivo investigar o padrão de rastreio ocular de crianças entre dois e seis anos, agrupadas nas faixas etárias de dois, três, quatro, cinco e seis anos, dos sexos masculino e feminino, durante observação de figuras sociais e não sociais. Foram aplicados os instrumentos SON-R2½-7, Autism Behavior Checklist e uma tarefa de estímulos sociais e não sociais, durante o qual foi registrado padrão de fixação ocular por meio do aparelho de eye-tracking. Observou-se diferença no tempo de fixação para objetos e faces em função da idade. Além, as crianças tenderam a fixar mais tempo em estímulos sociais em comparação com os estímulos não sociais. Foram encontradas correlações positivas nos tempos de fixação entre observação de faces, olhos e bocas, e entre observação de objetos e bocas. Não foram observadas diversidades em função do sexo. O presente estudo é um dos primeiros do Brasil a apontar alguns possíveis indicadores de desenvolvimento da cognição social, registrados por rastreio ocular na observação de estímulos sociais e não sociais em crianças típicas.