Autocoleta e teste de DNA HPV como método de rastreamento em Mulheres Privadas de Liberdade no Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Pereira, Hilka Flavia Barra do Espírito Santo Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
hpv
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/234873
Resumo: As Mulheres Privadas de Liberdade (MPL) apresentam múltiplos fatores de risco para a presença de Papilomavírus Humano (HPV) cervical, oral e anal, sendo que a autocoleta pode ser uma alternativa para o rastreio. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi analisar o rastreio de HPV através da pesquisa por testes moleculares na topografia cérvico-vaginal a partir de autocoleta de MPL no estado do Amazonas,e os casos positivos foram coletadas amostras de cavidade oral e anal . Trata-se de um estudo observacional, transversal, descritivo e analítico de prevalência do diagnóstico de infecção por HPV, do qual participaram 268 MPL no estado do Amazonas, sendo estas submetidas à autocoleta por meio da utilização do dispositivo Coari® e detecção pelo Teste Cobas® 4800 HPV CTNG (Roche®). As participantes com HPV detectável foram submetidas à colpocitologia de meio líquido, imunocitoquímica através da superexpressão da proteína p16INK4a, colposcopia e biópsia, quando indicado com análise histopatológica. Além disso os casos positivos cérvico-vaginal foram submetidas à autocoleta para as cavidades oral e anal, com análise pelo teste HPV 40™. O HPV foi detectado em 66 (24,6%) das mulheres, sendo encontrado o HPV 16 em 12 (4,5%) delas, HPV 18 em três (1,1%) e outros tipos de HPV de alto risco em 51 (19%); resultados inconclusivos totalizaram 21 (7,8%) e negativos em 181 (67,5%) das pacientes.Das 50 mulheres pesquisadas com teste positivo cérvico-vaginal a presença do HPV na amostra oral se deu em 24% das pacientes e anal em 62%. A aceitabilidade e desempenho da autocoleta, como método diagnóstico, pode ser uma alternativa para o rastreio em vários sítios.