Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
D' Agostini, Fernanda Figueiredo
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Orientador(a): |
Abascal, Eunice Helena Sguizzardi
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/26539
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Resumo: |
As ferrovias são elementos que ao longo de sua implantação e consolidação impactaram de forma permanente o desenho urbano das cidades brasileiras, pois apresentavam-se como pontos estratégicos de conexão dos territórios, ao mesmo tempo que impulsionavam o desenvolvimento socioeconômico. Com a falta de investimentos e sucateamento das linhas férreas, na atualidade, a privatização tornou-se uma alternativa de manutenção e funcionamento das ferrovias, tornando-as corredores de escoamento de carga e reduzindo o transporte de passageiros ao atendimento dos subúrbios nas grandes metrópoles, o que contribuiu para que os espaços às margens da ferrovia se transformassem em áreas degradadas e vazios urbanos, porém o patrimônio ferroviário e respectivos meios de transporte agregados, os trens, as estações ferroviárias e seu entorno, são recursos capazes de afirmar a situação cultural, com potencial para estimular o turismo em âmbito urbano e regional, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico destes domínios. O tema desta pesquisa são as relações das ferrovias turísticas brasileiras com o território, no recorte temporal de 1990 a 2018. O problema que motivou essa pesquisa tem origem nas diferentes gradações de influência exercida pela presença desta modalidade de transporte no planejamento urbano e regional dos municípios atendidos. Objetivase explicar como a atividade de turismo atrelada à ferrovia pode contribuir ou não para o desenvolvimento local ou regional com base nas definições do Plano Nacional de Turismo e do Plano de Regionalização do Turismo, que institui a atividade turística como RESUMO indutora destes tipos de desenvolvimento; além de analisar as políticas públicas aplicadas ao desenvolvimento territorial e às ferrovias por meio do estabelecimento de indicadores de avaliação. A hipótese que orienta essa pesquisa é que o tipo, o modelo de gestão e as políticas por meio dos quais os municípios integram as ferrovias turísticas ao seu planejamento condicionam os resultados de uma possível articulação ou desarticulação entre a ferrovia e o turismo com os territórios local e regional. Caso não se adotem políticas públicas indutoras de atividades turísticas e ferroviárias, não se apresentarão as condições de incentivo ao desenvolvimento socioeconômico dos municípios, caracterizando-se um obstáculo à configuração territorial por meio de ações integradas. Demonstramse as consequências do encadeamento do turismo a ferrovia, como parte do planejamento e moldagem do território local ou regional, ou ainda, seu total descolamento, nos estudos de caso que evidenciam que as condições e meios dotados pelo planejamento não satisfazem à deflagração de relações socioeconômicas e ambientais favoráveis aos municípios a partir das ferrovias turísticas, visto que as formas de integração possíveis para indução de um desenvolvimento local não são aplicadas. |