As políticas de patrimônio e o desenvolvimento urbano na Vila Ferroviária de Paranapiacaba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: D'agostini, Fernanda Figueiredo lattes
Orientador(a): Abascal, Eunice Helena Sguizzardi lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25978
Resumo: A Vila de Paranapiacaba é um exemplo vivo de um aglomerado urbano, palco de acontecimentos socioculturais construídos pelo homem em uma época memorável, compassada pelo avanço tecnológico, marcada pelos antagonismos das ocupações territoriais e culturais que consolidou sua identidade. Com mais de um século de existência a Vila de Paranapiacaba, construída pela empresa inglesa São Paulo Railway SPR, tornou-se um importante patrimônio histórico e cultural, devido às inovações tecnológicas trazidas pelos ingleses no século XIX, as quais possibilitaram a construção da linha férrea, o emprego de modernos equipamentos ferroviários e a introdução de um modelo de urbanização muito além do que até então o Brasil conhecia. No período de 1999 a 2014, foi elaborado e parcialmente implementado o Plano de Desenvolvimento Sustentável da Vila de Paranapiacaba, denominado Plano Patrimônio, que visa promover o desenvolvimento socioeconômico e ambiental da Vila de Paranapiacaba, a partir do turismo e da preservação de alguns imóveis tombados com o objetivo de promover espaços de visitação e cultura. Este trabalho visa à análise crítica do denominado Plano Patrimônio, como processo de concepção e implementação, cujos resultados dependem de um jogo de forças e atores, bem como de um sistema de decisões que não é neutro, sendo o fruto de posturas e ações do poder técnico-político e das tensões que engendra. Observa-se que apesar desse plano, os moradores não parecem se beneficiar de resultados consistentes no que se refere ao desenvolvimento da região. Indaga-se quais seriam as causas dessa aparente estagnação e resultados aquém das expectativas, sendo esse questionamento o que possibilitou a motivação deste trabalho e a definição de seu recorte temporal e espacial.