Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Bandeira, Carlos Eduardo Rodrigues |
Orientador(a): |
Lima, Fernando Rister de Sousa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/33347
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Resumo: |
A pandemia do vírus Sars-coV-2 alcançou o Brasil em março de 2020 e o país somente conseguiu controlar as taxas de mortalidade e de infecções a partir de fevereiro de 2022 graças ao processo de imunização vacinal. Os demais países do mundo já observaram o Brasil como uma grande ameaça quando o número de infectados diários e de óbitos tomou proporções inimagináveis e catastróficas no país em 2021. O governo brasileiro falhou em oferecer uma resposta efetiva e, agora, o Brasil lida com um saldo de mais de 650 mil mortes, um capítulo importante na história sanitária brasileira. Desse modo, a presente pesquisa possui como escopo identificar como o Complexo Econômico-Industrial da Saúde é o melhor instrumento à disposição do Brasil e, até mesmo da própria humanidade, para oferecer uma resposta combativa à pandemia atual e às futuras pandemias que envolvem o acesso à saúde e, consequentemente, salvar e preservar vidas. A pesquisa centralizou seu percurso na coleta de dados teóricos sobre a estrutura do processo de inovação tecnológica e da formação da complexidade econômica que também encaminha a leitura para o desenvolvimento econômico tão necessário ao futuro do país, segundo o pensamento estruturalista com raízes keynesianas e neoshumpeterianas. Foram coletados dados sobre a evolução da pandemia no país desde os seus primórdios, ainda no mês de março de 2020, até fevereiro de 2022, para mostrar como a má utilização das leis e a ausência de um plano governamental causaram um grande impacto no número de vidas perdidas no país. O estudo não poderia se furtar a tentar elaborar uma análise jurídica da peste viral que, semelhante às pestes do passado, causaram um grande estrago na humanidade. Todavia, nunca um país conseguiu falhar tanto no combate a um patógeno de alto grau de contágio quanto o Brasil contemporâneo. Constatou-se que se o país tivesse utilizado corretamente a legislação de exceção e algumas tecnologias trazidas à presente tese para tentar barrar o contágio, poderia ter diminuído a intensidade da pandemia Sars-coV-2. E, como resultado disso, levar o país ainda a trilhar os rumos do desenvolvimento nacional, com o Complexo da Saúde no período pós-pandemia, iniciado praticamente em 2022, o que representaria um aprendizado e um legado valiosos às futuras gerações sobre o que fazer em momentos de crise a partir da dura lição e dos erros que esta geração deixará aos futuros brasileiros. |