Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Juliana Grimaldi de |
Orientador(a): |
Villac, Maria Isabel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28968
|
Resumo: |
Esta dissertação consiste em uma construção de material referencial sobre os aspectos de interferência no desenvolvimento do aluno na escola, mais especificamente relacionando políticas públicas, aspectos pedagógicos e sociais e padrões construtivos de espaços escolares. Por fim, as análises dos estudos de caso de escolas em favelas de São Paulo com o objetivo de apontar circunstâncias específicas dessas construções. A construção do contexto político e histórico da arquitetura escolar e da educação no Brasil acontece no primeiro capítulo teórico, trazendo teorias educativas de ensino integral e ideais educacionais defendidas por autores como Anísio Teixeira e Ivanir Rocha. As vertentes educacionais e os pensadores que as embasaram, em conjunto com as suas interferências nos espaços físicos de aprendizado são abordados no segundo capítulo teórico, enquanto o questionamento do papel do Estado na educação foi feito mediante levantamento de dados; a crítica ao espaço escolar é baseada nos conceitos de favelização de Daniel Thin e Edson Diniz. Após entender como esses ambientes funcionam e os motivos desse relacionamento entre o espaço escolar e os fatores comportamentais, questiona-se por meio do levantamento de questões projetuais das escolas escolhidas sobre a adequação do espaço escolar. Para exemplificar claramente as inadequações, a dissertação considera três estudos de caso e análises arquitetônicas de escolas estaduais implementadas em favelas, sendo elas Vila Missionária, Paraisópolis e Americanópolis, por meio de conceitos de Roger Clark, Michael Pause e Francis Ching. As escolas foram escolhidas a partir do recorte feito pela vivência individual da autora, uma vez que, dentre onze escolas estaduais em que houve trabalho e relação com alunos e famílias, as três aqui estudadas foram construídas dentro de favelas. |