Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Denis Aparecido Mendes |
Orientador(a): |
Andrade, Maria de Fátima Ramos de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/33908
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Resumo: |
A inclusão do aluno surdo no Ensino Superior é reflexo de uma série de conquistas da comunidade surda ao longo das últimas décadas, desde a aprovação da Lei 10.436/02, que oficializa a Língua Brasileira de Sinais como língua oficial brasileira, até a Lei 14.191/21, que insere a Educação Bilíngue de Surdos na LDB. Nesse processo de inclusão, investigar o papel do tradutor/intérprete de Libras é de extrema valia. Com isso, a presente pesquisa se propôs a investigar a base de conhecimentos do profissional que atua como tradutor/intérprete de Libras no ES. Para dar andamento ao estudo, inicialmente foram levantadas as pesquisas correlatas ao tema utilizando a plataforma da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), com os seguintes descritores: “Ensino Superior”, “Intérprete” e “Libras”. Com as pesquisas correlatas e dando base ao trabalho com o levantamento bibliográfico, foram coletados dados, através de entrevistas semiestruturadas com quatro tradutoras/intérpretes que atuam ou atuaram no Ensino Superior, com o objetivo de identificar quais são as atribuições e os conhecimentos do profissional que atua como tradutor/intérprete de Libras no ES. As entrevistas foram feitas remotamente, com gravação e transcriação das respostas, que posteriormente foram analisadas. Como fruto da análise dos dados coletados, constatamos que a fonte principal de aprendizagem dos tradutores/intérpretes tem sido a experiência dialógica no contato com o aluno surdo. Quanto à inclusão do aluno surdo no ES e o papel que o tradutor/intérprete de Libras, concluímos que a inclusão educacional vai para além da supressão dos limites comunicacionais, mas deveria ser uma iniciativa de toda instituição de ensino, sobretudo criando espaços de formação e reflexão aos pertencentes à vida universitária: alunos, tradutores/intérpretes de Libras, professores, gestão e funcionários. Nestes espaços de formação e reflexão, os tradutores/intérpretes de Libras teriam muito a contribuir com o conhecimento que possuem da língua de sinais e da cultura da comunidade surda. |