Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Candiotto, Bruno Ferres
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Orientador(a): |
Tiburi, Marcia Angelita
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/24801
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Resumo: |
MONSTR. ENTRE MONSTROS E APARELHOS é um experimento teórico e prático, literário, ensaístico e imagético baseado na aplicação de um operador artístico: monstr. . Por meio desse operador construiu-se o texto da dissertação proposto como autoquestionamento dos próprios princípios que regem a forma de uma dissertação em que a imagem e a palavra interagem sem hierarquia. Aquilo que na dissertação surge como monstr. refere-se ao modo de nomear o processo de criação, enquanto esse processo se dá tendo em vista a estranheza do próprio ato de criar quando a criação é, na verdade, interdição da própria criação. Um investimento radical na interdisciplinaridade provocou a dissertação como efeito dessa aplicação metodológica. Autores importantes do cenário teórico foram usados dentro do processo que chamamos aqui de monstrificação . Entre eles cito fundamentalmente Vilém Flusser. Ele e outros servem não como autoridade, mas como parceiros que entram em diálogo nos termos da metodologia proposta. Um glossário foi construído para explicitar os termos do texto, esse glossário visa aproximar o leitor da epistemologia monstr. que foi usada ao longo da dissertação ampliando os horizontes teóricos do leitor. As imagens produzidas por manipulação de imagens, fotografias, visam não a ilustração do texto, mas um diálogo com ele. Sugerem um mergulho em águas profundas; profundeza sensorial e abismal. Todas as fotografias aqui expostas nada mais são do que auto-retratos produzidas pelo operador artístico, que as expõe por meio de um estética assumidamente não linear, enfatizando características híbridas e pluralidade incomum, próprias de si mesmo. Tratam-se na verdade de imagens manipuladas, programadas para manipularem por meio delas mesmas, e que permitem serem manipuladas, provocando reflexões não somente acerca do visual , mas também do sensorial e da miríade de possibilidades que essa dialética permite. |