Estudo experimental comparativo entre as telas de polipropileno microporoso, polipropileno/poliglecaprone e polipropileno macroporoso utilizadas na correção de defeito na parede abdominal de ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Utrabo, Carlos Alberto Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR)
Brasil
UPM
Princípios da Cirurgia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28059
http://tede.mackenzie.br/jspui/handle/tede/4465
Resumo: Introdução. O reparo de defeitos da parede abdominal é uma das cirurgias mais realizadas na atualidade. Com o aumento considerável de novas telas para utilização no tratamento das hérnias, existe uma incessante busca pela tela ideal. O uso de telas apresenta, em alguns casos, risco de infecção, seroma, fístula, dor crônica, e de retração da parede tratada. Esta pesquisa tem como objetivo avaliar o processo de cicatrização de defeito produzido em parede abdominal de ratos comparando-se o reparo com a utilização das telas polipropileno microporosa, polipropileno/poliglecaprone macroporosa e polipropileno macroporosa, avaliando-se a parede abdominal tratada no 30º, 60º e no 120º dia de pós-operatório visando: avaliação macroscópica, avaliação tensiométrica, e avaliação microscópica. Material e método: Foram utilizados 90 ratos da raça Wistar (Rattus norvergicus albinus), machos, adultos jovens, com três meses com peso variando de 280 a 300 gramas. Os animais foram distribuídos em três grupos de trinta ratos. Cada grupo foi dividido em três subgrupos de 10 ratos, que foram submetidos a procedimentos cirúrgicos semelhantes, com lesão da parede abdominal, mantendo a integridade do peritônio parietal e correção utilizando as telas estudadas. Realizou-se a eutanásia aos 30,60 e 120 dias de pós-operatório. Os segmentos parede abdominal dos animais foram submetidos à análise tensiométrica, histológica com utilização de hematoxilina/eosina e tricômio de Masson, imunoistoquímica, e avaliação do colágeno com o picrossírius Red. Resultados: O presente estudo demonstrou uma maior resistência dos tecidos reparados, nas telas macroporosas em relação às telas microporosas. O escore do processo inflamatório demonstrou prevalência significativa de processo subagudo no início e no final do estudo. Nas telas microporosas o encapsulamento é em bloco e nas telas macroporosas o encapsulamento é prevalentemente filamentar. O estudo imunoistoquímico com o marcador MMP9 teve redução constante durante todo o período de estudo no grupo G2 (polipropileno/poliglecaprone). Conclusão: As telas mais resistentes ao final do estudo foram as telas macroporosas. Nas telas microporosas o encapsulamento é em bloco e nas macroporosas prevalece o encapsulamento filamentar. Todas as telas estudadas mostraram resistência suficiente para a manutenção da correção do defeito de parede no período avaliado.