Um estudo dos currículos de língua inglesa para a educação de jovens e adultos: uma dimensão intercultural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Navarro, Daniela Bandeira
Orientador(a): Hanna, Vera Lucia Harabagi
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28681
Resumo: A perspectiva de que a educação escolar é um direito inviolável em quaisquer circunstâncias é assumida nesta tese. Destarte, defende-se que não se pode continuar permitindo que os sujeitos abandonem a escola ou concluam-na sem desenvolver, de modo adequado, as competências fundamentais para seu agir social. Agregasse-se a essas considerações que o aprendizado de línguas estrangeiras na instituição escolar é legítimo e, quando promovido à luz da Dimensão intercultural, contribui com a formação de alunos dotados de competência intercultural, logo, preparados para conviver em um mundo globalizado e multicultural. Neste sentido, esta pesquisa teve por objetivo interpretar como a Dimensão intercultural se configura nos Documentos Curriculares de Inglês para o ensino dessa língua estrangeira na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para se atingir tal propósito, foram analisados Currículos de Língua Inglesa de cinco estados brasileiros para a EJA. A fim de se abordar a temática da EJA, recorreu-se a documentos legais e estudos recentes apresentados por Catelli Júnior (2017), Basegio e Borges (2013), Di Pierro (2017), entre outros. Para se refletir sobre o Currículo Escolar, partiu-se das contribuições de Silva (2019), Moreira e Tadeu (2011) e Sacristán (2017) como subsídios e, por fim, a Dimensão intercultural foi abordada, pautando-se nas pesquisas de Byram (2008; 2019), Hanna (2013; 2019), Jackson (2014), Giddens e Sutton (2017), Williams (2007), entre outros. Da análise realizada, concluiu-se que a maioria dos objetivos de ensino responsáveis pelo desenvolvimento da competência intercultural não são contemplados adequadamente pelos Currículos Estaduais nas diferentes regiões do Brasil, distanciando os estudantes de Inglês da Educação de Jovens e Adultos da oportunidade de repensar sua posição de sujeito individual e coletivo.