Vamos à cena: quem, onde o que: um estudo sobre jogos teatrais e a prática de professores de arte na escola pública

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Conceição, Jorge Wilson da lattes
Orientador(a): Martins, Mirian Celeste Ferreira Dias lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/24898
Resumo: Esta pesquisa tem como foco o Sistema de Jogos Teatrais de Viola Spolin, e a prática de professores de Arte na escola pública. Para um melhor entendimento do universo em que esta categoria de jogos está inserida, apresentamos inicialmente um estudo sobre o jogo, e sobre os jogos de improvisação. A partir disso, buscamos verificar se os professores que possuem especialização em Teatro trabalham com os jogos teatrais, e como se dá essa prática. Com esse objetivo, entrevistamos seis professores de diferentes escolas sobre questões acerca da teoria do sistema de Spolin, a formação acadêmica e contínua, e suas práticas com jogos. A investigação foi realizada na Cidade de Guarulhos, com professores que possuem formação em Artes Cênicas da Diretoria Regional de Ensino Guarulhos Norte da Secretaria de Estado da Educação. A coleta de dados se deu por meio de entrevista semiestruturada que aconteceu em dois momentos diferentes: Dezembro de 2008 e Outubro de 2009. Além disso, e com o intuito de entender a contribuição dos jogos teatrais para práticas contemporâneas, também realizamos entrevistas com especialistas em jogos de improvisação: a estudiosa em assuntos teatrais Profª Mariana Muniz da Universidade Federal de Minas Gerais e a atriz e palhaça Rhena de Faria do Grupo Jogando no Quintal. A análise dos dados nos apontou questões importantes que permeiam as práticas dos professores com jogos de improvisação na escola pública, como: a formação acadêmica da licenciatura em Artes Cênicas; o papel da formação continuada; as dificuldades impostas pela estrutura e cultura escolares; e a familiaridade ou não dos professores com jogos de improvisação, com o sistema de Spolin, e o ensino de teatro contemporâneo.