Associação entre o tempo de uso de mídias eletrônicas e funções executivas: um estudo de crianças de 7 a 11 anos durante a pandemia da COVID-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lopes, Aline Cano lattes
Orientador(a): Rocha, Marina Monzani da lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28583
Resumo: É global o crescente uso de mídias eletrônicas entre crianças e jovens, principalmente durante a pandemia da COVID-19. Estudos sobre a temática apontam que de forma equilibrada, com supervisão de adultos em relação ao tempo e conteúdo consumido, as mídias eletrônicas podem ser benéficas; no entanto, o uso excessivo também produz consequências aparentes e nocivas à saúde física e mental. Este trabalho estuda e discute o possível impacto das mídias eletrônicas nas funções executivas (FE), em uma pesquisa nacional realizada em momento de pandemia COVID-19, utilizando uma plataforma online, com 311 responsáveis por crianças de sete a onze anos. Objetivou-se compreender se o tempo e o tipo de uso de mídias eletrônicas associa-se ao desempenho em FE, comparando as variáveis idade e sexo. Utilizaram-se os instrumentos “Uso de Mídias Eletrônicas – Formulário para Pais” (MAF-P), questionário sociodemográfico e Inventário de Funções Executivas e Regulação Infantil (IFERI). Foram encontradas correlações positivas fracas entre piores níveis de FE e o tempo em atividades como “Jogando jogos no computador, celular, iPhone, Tablet, iPad, Xbox, PlayStation, etc.” e “Assistindo vídeos no YouTube, etc.”, que indica que quanto maior o tempo em tais mídias, pior o desempenho em memória de trabalho (MT), controle inibitório (CI), flexibilidade cognitiva (FC), aversão ao adiamento e regulação (RG). Embora os resultados não indiquem relação causal, mostrou-se importante discutir e obter novos dados sobre o tempo que crianças passam em frente a telas e a relação com as FE, dados que podem ser usados em caráter investigativo e preventivo para famílias e escolas.