Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2021 |
| Autor(a) principal: |
Campos, Ana Paula Soares de |
| Orientador(a): |
Carreiro, Luiz Renato Rodrigues |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
|
| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
|
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
| Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
| País: |
Não Informado pela instituição
|
| Palavras-chave em Português: |
|
| Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28627
|
Resumo: |
As Funções executivas (FE) formam um conjunto de processos cognitivos e metacognitivos que possibilitam a expressão de várias ações que permitem ao indivíduo encaminhar suas decisões para atingir propósitos e finalidades, através de controle de estímulos (externos ou internos), organizar e planejar soluções, mantendo informações em sua memória, modificar maneiras, jeitos ou formas de pensar e agir através da autorregulação. Pesquisas descrevem a importância da estimulação destas habilidades no ambiente escolar na promoção do aprendizado e desenvolvimento de habilidades sociais. Objetivo: desenvolver e validar o conteúdo de um programa de estratégias para estimulação das FE e Metacognição (PROEFEM) para ser utilizado pelo professor em sala de aula dos 3º aos 5º anos do Ensino Fundamental I, a partir dos conteúdos acadêmicos contemplados na BNCC e discutir sua aplicação no retorno de atividades presenciais após a pandemia da Covid-19 ou mesmo durante as atividades remotas. Método: a pesquisa foi conduzida em dois estudos. No primeiro estudo foi realizado o pré teste com os alunos de uma escola pública em São Paulo, utilizando instrumentos padronizados para avaliar aspectos do desenvolvimento cognitivo (FE e metacognição) e desempenho acadêmico (leitura, escrita e aritmética) antes da pandemia; com os pais e professores rastrear o perfil dos alunos sobre as FE, comportamento e saúde mental antes da pandemia, e comparar os resultados depois de oito meses da aplicação com as ferramentas de rastreio feita com os pais para a verificação do desenvolvimento dos seus filhos durante o período de pandemia. Resultados: os problemas de FE estão associados com os problemas de saúde mental; durante o período de pandemia houve piora nas FE e saúde mental dos alunos através dos relatos dos pais, corroborando os dados da literatura na área. No segundo estudo foi feita a elaboração de um programa de estratégias para a estimulação de FE e metacognição para alunos de 3º a 5º anos, baseado em referências de programas validados e utilizados no Brasil e no Mundo. E após a elaboração do programa, foi validado por um grupo de vinte juízes para a avaliação das estratégias quanto a estimulação das FE e metacognição como também referente a objetividade e clareza nas propostas. Após o retorno dos juízes, o programa foi aprovado e teve algumas mudanças propostas pelos juízes. Nesta etapa a equipe de professores da mesma escola, passaram por uma formação sobre FE e metacognição, e para conhecer a ferramenta. A partir de dados deste encontro, foi feita uma descrição qualitativa quanto a apreciação das professoras sobre o material. Resultados: o programa de estratégias foi validado pelo grupo de juízes para o uso em sala de aula para 3º a 5º anos da educação básica brasileira durante e após a pandemia do Covid-19. Conclusão: foi possível a elaboração e validação da ferramenta com estratégias para a intervenção em FE e metacognição e novas pesquisas precisam ser feitas para a aplicação do material em sala de aula com os alunos e professores. |
