Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Vitti, Verônica de Castro
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Orientador(a): |
Domenico, Silvia Marcia Russi de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23677
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Resumo: |
Se antes o usual era construir a carreira em uma única empresa, hoje os indivíduos permanecem cada vez menos tempo em uma mesma organização. Os elevados índices de turnover relacionados aos pedidos de demissão voluntária preocupa as organizações e profissionais que trabalham nas áreas de recursos humanos. Assim, torna-se cada vez mais importante compreender o que leva os indivíduos a decidirem pela saída voluntária, com o objetivo de evitar a perda não só financeira, mas também do conhecimento levado com eles. Entre os antecedentes da intenção de saída, principal proxy de saída voluntária, está a realização de valores pessoais, definido como a percepção de realização das metas motivacionais do indivíduo por meio das atividades que executa cotidianamente na organização em que está inserido. Este estudo teve como objetivo analisar a contribuição da percepção de não realização dos valores pessoais para a saída voluntária propriamente dita. De modo a explorar resultados obtidos em estudos anteriores, optou-se pela abordagem qualitativa. Os dados foram levantados por meio de entrevistas semiestruturadas com elementos do método laddering, levando-se em consideração a trajetória profissional e aspectos da vida pessoal. Foi selecionado um grupo de oito participantes, com idade entre 27 e 39 anos, que tivessem vivenciado, ao menos duas vezes, a saída voluntária em sua trajetória profissional e, que, no momento da entrevista, estivessem inseridos em empresas de tecnologia. A análise categorial dos dados tornou possível a inferência dos tipos motivacionais de Abertura a Mudança e Autopromoção - orientados para o foco pessoal - como os mais importantes para o grupo de participantes. A percepção de não realização desses mesmos tipos motivacionais estiveram presentes nos diversos processos de decisão dos entrevistados, evidenciando que os valores mais importantes contribuem para as saídas voluntárias realizadas quando os profissionais percebem que suas metas motivacionais não estão sendo preenchidas e visualizam que outros ambientes organizacionais poderão fazê-lo. |