Análise do discurso da carta de Pero Vaz de Caminha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Bugni, Marcelo Adriano lattes
Orientador(a): Bastos, Neusa Maria Oliveira Barbosa lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25526
Resumo: O discurso do colonizador opõe basicamente dois sujeitos: um é o sujeito detentor do saber, "superior" aos outros e no direito de explorar as terras e/ou os povos com os quais estabelece contato e o Outro é o "inferior", quem não possui os conhecimentos, não pratica a mesma religião, não vive em uma sociedade organizada segundo os moldes do colonizador, são literalmente outros, sem fé, sem lei e sem rei. A presente dissertação analisa o discurso do colonizador presente na Carta escrita por Pero Vaz de Caminha e enviada ao rei D. Manuel em 1500 A.D. Está inserida na Linha de Pesquisa "Língua, literatura e sociedade: discurso na comunicação, discurso religioso, discurso pedagógico, discurso político" no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Utiliza os pressupostos teórico-metodológicos da Análise do Discurso de linha francesa a partir das concepções apresentadas por ALTHUSSER (1970), FIORIN (1998, 2014, 2015, 2016), FOUCAULT (2008), MAINGUENEAU (2013), ORLANDI (2008, 2011, 2012, 2015) e PÊCHEAUX (2014). Procura observar o discurso do colonizador no século XVI, respondendo ao questionamento sobre por que Caminha se apresenta como escrivão focado no povo e não tão especificamente na terra, refletindo para responder a esse questionamento sobre o papel do sujeito na relação entre o enunciador e o enunciatário bem como busca a análise revelar as formações ideológicas e discursivas que estão presentes na Carta.