Um sergipano em Paris : a arte gráfica de Cândido Aragonez de Faria no fin-de-siècle parisiense (1882 a 1911)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Gaudêncio Junior, Norberto lattes
Orientador(a): Rizolli, Marcos lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/24620
Resumo: O presente trabalho propõe o resgate da obra do artista sergipano Cândido Aragonez de Faria, com ênfase no período parisiense de sua produção (1882–1911) quando este se estabeleceu como um requisitado artista gráfico no bairro de Montmartre. Discorre brevemente sobre os anos de formação de Faria como caricaturista na imprensa ilustrada brasileira e portenha (1866–1882). Aborda seu estabelecimento como profissional especializado no mundo dos espetáculos em Paris. Analisa sua produção para partituras ilustradas de canções e cançonetas, enfatizando os diferentes aspectos desta especialização e o modo como o artista impregnou-se de uma farta imagerie então circundante. Aborda a valoração do cartaz neste final de século XIX, amplamente ancorada numa perspectiva modernista de construção de sua história. Analisa os cartazes ilustrados por Faria para os artistas do café-concerto, enfatizando o papel da imagem fotográfica como principal referencial imagético deste artista. Discorre sobre o termo petit maître que usualmente lhe é atribuído. Analisa sua produção pioneira de cartazes para a companhia cinematográfica Pathé, e seu protagonismo como colaborador inserido nas estratégias de apresentação e legitimação do primeiro cinema adotadas por esta empresa. Propõe uma visão ampliada da história da comunicação gráfica que também contemple os artistas tidos por “medianos” como objeto de estudo.