Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Gonçalez, Andresa Liberato
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Orientador(a): |
D'Antino, Maria Eloisa Famá
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22549
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Resumo: |
Estudos científicos apontam a dificuldade de compreensão de metáfora por pessoas com Transtornos do Espectro do Autismo, o que nos leva a indagar sobre a compreensão de outras figuras de linguagem por parte deste grupo de sujeitos. O tema estudado refere-se à compreensão de figuras de linguagem por alunos com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) que cursam o Ensino Fundamental, visando verificar se os participantes do estudo compreendem o significado de determinadas figuras de linguagem Hipérbole e Onomatopeia contextualizadas em textos narrativos, poemas e história em quadrinhos. Definir a compreensão destas duas figuras de linguagem pode contribuir de modo significativo para o desenvolvimento escolar de pessoas com TEA, principalmente na área de Códigos e Linguagens, sobretudo na disciplina de Língua Portuguesa, como descrito no documento norteador Currículo Oficial do Estado de São Paulo (2008). Um Protocolo de Atividade Pedagógica foi elaborado e aplicado em 09 alunos com TEA, do Ensino Fundamental, na faixa etária de 10 a 14 anos e em 18 alunos na mesma faixa etária e sem diagnóstico de TEA, pareados por série escolar com o grupo experimental. Para os alunos com TEA, a aplicação ocorreu em dois momentos distintos, primeiramente eles responderam ao Protocolo sem nenhum auxílio. Posteriormente, o Protocolo foi lido pela pesquisadora e respondido oralmente pelos alunos. Os resultados foram semelhantes em ambas as aplicações. Os alunos com TEA apresentaram um desempenho inferior ao grupo controle em algumas questões, todavia, em âmbito geral, os resultados foram similares entre os dois grupos, o que nos leva a inferir que os alunos analisados compreendem tais figuras de linguagem no contexto que lhes fora apresentado. Tal condição pode dever-se a exposição desses alunos a situações de comunicação permeadas por estas figuras, tais como diálogos com colegas de escola e professores, textos do cotidiano escolar, livros paradidáticos e também através da mídia e em contextos lúdicos, como jogos eletrônicos, o que pode indicar a que este grupo estudado fora adequadamente estimulado em relação a este tipo de conteúdo escolar. |