O cânone vicentino nas mídias digitais: um processo de reescrita pela ótica da educação básica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Peres, Anne Cristina Barbosa lattes
Orientador(a): Guimarães, Alexandre Huady Torres lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25302
Resumo: Nossa pesquisa teve como objetivo refletir sobre a inquietação indagadora acerca da importância da leitura em uma sociedade que pretende ter cidadãos reflexivos e críticos e a falta de motivação que o adolescente e o jovem têm para ler livros considerados pela academia como cânones literários. Desde o início da história da educação no Brasil, há a preocupação docente com a leitura e a escrita. Ultimamente, é comum ouvirmos os educandos reclamarem sobre as leituras obrigatórias e os docentes afirmarem que os alunos não leem os livros cânones, apenas recorrem a cadernos de resumos e aos textos de análise disponíveis também na internet, porém, a tecnologia pode ser utilizada como uma ferramenta contemporânea e motivadora para a leitura desses livros. O foco dessa pesquisa foi a prática pedagógica desenvolvida nas aulas de Língua Portuguesa do Ensino Médio de uma escola particular, situada no bairro de Higienópolis na cidade de São Paulo. Essa prática está calcada na apresentação e na análise de trabalhos desenvolvidos pelos discentes a partir da leitura do Auto da Barca do Inferno escrito por Gil Vicente, no século XV e lido e reescrito por eles, alunos, no século XXI, com o emprego das mídias digitais, que se mostraram eficazes nessa reescrita. Esse autor foi escolhido pela possibilidade plural de leitura de sua obra escrita com tom crítico, que podia conscientizar a sociedade portuguesa do século XVI sobre os problemas de respeito, de ética e de cidadania. Pudemos concluir que quando motivados os adolescentes leem e, como registrado nas orientações propostas pelos PCNs, conseguem desenvolver uma investigação histórica que permite reencontrar o mundo sob a ótica do escritor de cada época e compreender a atemporalidade das obras.