Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Aveiro, Valéria da Rocha
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Orientador(a): |
Alvarez, Aurora Gedra Ruiz
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25282
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Resumo: |
O estudo que aqui se apresenta realiza a análise dos contos O jovem rei (The young king), de Oscar Wilde, e A bela e a fera ou a ferida grande demais, de Clarice Lispector, por meio de uma abordagem que considera tais textos como sendo diálogos com os contos maravilhosos. Destaque-se o conto de fada tradicional A bela e a fera, que é tomado como ponto de partida e chegada quanto à estrutura e conteúdo dos mencionados textos, devido às analogias que podem ser estabelecidas entre si. Focada a temática existencialista relativa às questões de aparência e essência, parte-se para uma reflexão sobre a linguagem da arte dialogando com a cultura. Lêem-se os textos estabelecendo-se uma ponte com os mitos de Narciso e Adônis, constituída por uma relação intersemiótica com pinturas que tratam de releituras destes mitos. As personagens dos contos são re-significadas, mais uma vez, com o olhar que se estende para as telas Vênus e Adônis, de Peter Paul Rubens e Narciso, de Caravaggio instaurando outros cotejos. Para atingir as estruturas profundas dos textos, verbais e não-verbais, e examinar os mecanismos intertextuais, foram utilizadas teorias relacionadas à filosofia da linguagem, aos conceitos estéticos que norteiam as leituras dos contos maravilhosos e dos elementos míticos. |