Indicação da técnica de mobilização articular após análise da bilirrubina versus leptina em RNTP submetidos a fototerapia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lançoni, Samira Said
Orientador(a): Nassif, Paulo Afonso Nunes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/30570
Resumo: Introdução: os limites para a viabilidade de sobrevida em nascimentos prematuros têm aumentado. As complicações inerentes a imaturidade dos sistemas acarreta alterações metabólicas, como: hiperbilirrubinemia e a doença metabólica óssea (DMO). Programas de atividade física tem sido aplicado em Unidades de Terapia Intensiva Neonatais (UTIN’s), buscando melhora na mineralização óssea, ganho de peso e aumento dos níveis de leptina. Objetivos: analisar os níveis séricos de leptina e bilirrubina em prematuros expostos a fototerapia, a fim de estabelecer uma prática segura de mobilização articular. Metodologia: estudo analítico, longitudinal, prospectivo do tipo Coorte, realizado entre Maio a Dezembro de 2016 na UTIN do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie de Curitiba (HUEM). A amostra composta por 108 parturientes e seus respectivos RNPT’s, dispostos em dois grupos: Grupo Controle 28 RN’s e Grupo Estudo 23 RN’s. Critérios de inclusão: RNPT, independente do peso de nascimento, fator de risco para hiperbilirrubinemia, indicação para fototerapia, dosagem sérica de leptina na placenta, dosagem sérica de bilirrubina, reticulócitos e leptina de “12, 24 horas e rebote”. Variáveis descritivas: Peso, Idade gestacional, sexo, nutrição, índice de massa corporal (IMC). Variáveis laboratoriais: leptina, bilirrubina e reticulócitos. Variáveis quantitativas: média, mediana, valores mínimo e máximo, 1º e 3º quartis, desvio padrão. Variáveis qualitativas: frequências, percentuais. Comparando grupos com variáveis quantitativas: teste t de Student para amostras independentes ou teste não paramétrico de Mann-Whitney. Comparando resultados de cada grupo em dois momentos: teste t de Student para amostras pareadas. Resultados de leptina: testes não paramétricos de Friedman e Wilcoxon. Teste binomial para a variável de leptina dicotomizada dos momentos, de cada grupo. Para comparação dos grupos: teste Exato de Fisher. Para associação das variáveis de interesse com os resultados de Leptina estimou-se o coeficiente de correlação de Spearman (p<0,05). Resultados: quanto ao peso, idade gestacional, IMC e sexo, houve homogeneidade da amostra. Quanto a concentração de leptina na placenta e no RN no momento “até 12 horas” não houve diferenças estatisticamente significativas. Quando analisadas as concentrações de leptina nos diferentes momentos de avaliação do grupo estudo, encontrou-se uma diferença estatisticamente significativa (p<0,001) entre todos os momentos de avaliação. Comparando os momentos de avaliação dois a dois do grupo estudo, encontrou-se diferença estatisticamente significativa entre placenta e todos os momentos. Verificou se uma tendência de diferença de valor de “p” entre os momentos “24 horas com fototerapia” e “rebote”, o mesmo observado no grupo controle. Não houve diferença estatisticamente significativa nas distribuições da leptina em relação ao momento “placenta” e “12 horas” entre os grupos. Comparando cada grupo com o valor de leptina inferior a 0,1 em dois momentos, os momentos “placenta” e “12 horas” apresentaram diferença estatisticamente significativa na distribuição das proporções. Verificou-se uma tendência de diferença de valor de “p” entre os momentos “24 horas com fototerapia” e “rebote”. Quanto aos reticulócitos observou-se tendência a diminuição em relação ao início/rebote (p<0,004). Não houve correlação entre leptina/bilirrubina, leptina/reticulócitos, início da nutrição e IMC/leptina. Conclusão: a fototerapia não aumenta níveis séricos de leptina em RNPT, tornando a mobilização articular uma prática segura neste grupo.