Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Farias, Thycia Maria Cerqueira de |
Orientador(a): |
Brunoni, Decio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/29442
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Resumo: |
Elaboração e validade de conteúdo de instrumento sobre conhecimento, práticas e atitudes sobre o transtorno do espectro autista para profissionais da saúde. O Transtorno do Espectro Autista, comumente designado como autismo, é um dos transtornos do neurodesenvolvimento mais frequentes, apresenta heterogeneidade clínica e etiopatogênica e exige equipes interdisciplinares nas avaliações diagnósticas e nas intervenções terapêuticas. Há relação direta entre o prognóstico e a rapidez com a qual os indivíduos acometidos são identificados, por isto recomenda-se que o diagnóstico seja feito até os 3 anos de vida. Trata-se, portanto, de um problema de saúde pública complexo. A Organização Mundial de Saúde recomenda a elaboração e uso de instrumentos que possam, rapidamente, em diferentes contextos de serviços de saúde, levantar dados dobre o conhecimento, as atitudes e as práticas dos profissionais sobre determinado problema de saúde. Trata-se do KAP (A Guide to Developing Knowledge, Attitude and Practice Surveys - KAP/Conhecimento, Atitudes e Práticas/CAP). No Brasil, evidências revelam que os diversos agentes do Sistema Único de Saúde que lidam com o autismo apresentam deficiências nos diversos aspectos avaliados pelo KAP. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo desenvolver e buscar evidências de validade de conteúdo de um instrumento para pesquisar o Conhecimento, Práticas e Atitudes (CAP) dos profissionais de saúde em relação ao TEA. Foi desenvolvido um instrumento com 30 itens designado versão 1. A análise dos aspectos de clareza, objetividade e precisão do instrumento realizada por 5 juízes qualificados e escolhidos aleatoriamente, permitiu o estabelecimento do Coeficiente de Validade de Conteúdo, por juiz, em cada um dos 30 itens do instrumento e globalmente. Todos os coeficientes ficaram acima do limite inferior de 0,80, adotado para considerar como positiva a validade de conteúdo do instrumento. As sugestões apresentadas pelos juízes para tornar a redação dos itens melhor entendidas pelo público-alvo foram aceitas. A versão 2 foi utilizada um estudo piloto com 30 profissionais da saúde do município de Maceió, Alagoas, Brasil. Esses profissionais exerciam as funções em Unidades Básicas de Saúde e em Centros de Atenção Psicossociais-CAPS. Através de entrevista individual e presencial foi possível concluir que os itens do instrumento foram perfeitamente entendidos pelos 6 profissionais. Diante desses resultados sugerimos a versão 2 (CAP-TEA Profissionais da Saúde) como um Instrumento a ser utilizado no sistema público de saúde brasileiro, SUS, nas Unidades Básicas de Saúde e nos CAPS, como uma primeira abordagem para avaliar o conhecimento, atitudes e práticas sobre o TEA. Essa abordagem poderá contribuir na formulação de estratégias que poderão otimizar as atividades de diagnóstico e intervenção. A análise das respostas dos 30 profissionais aos itens do instrumento permite também concluir que programas de capacitação devem ser implementados entre esses profissionais visando melhorar o atendimento dos indivíduos e famílias com o TEA que são usuários do SUS brasileiro. |