Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Bittencourt, Dulcimary Dias |
Orientador(a): |
Ribas, Carmen Australia Paredes Marcondes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/30608
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Resumo: |
Introdução: Mesmo quando as lesões pré-neoplásicas são tratadas, existem os riscos de haver persistência ou recorrência da doença. Objetivos: avaliar se o status das margens, idade, tamanho da lesão colposcópica, tipo de cirúrgia e expressão dos marcadores p16/ki67 são fatores de risco na persistência ou recidiva da LIEAG após tratamento de NIC2 e NIC3. Métodos: Um estudo de corte transversal, observacional com coleta de dados retrospectivos de pacientes submetidas a conização a frio (CF) ou exérese da zona de transformação por cirurgia de alta frequência (CAF) por NIC 2 ou NIC 3, no período de janeiro de 2005 a julho de 2017.Foram analisados os seguintes fatores em relação a recidiva: comprometimento das margens, idade, tamanho da lesão colposcópica, tipo de cirurgia e coloração dos imunomarcadores p16 e KI 67. Resultados: Dentre as 271 mulheres, na faixa etária entre 17 e 67 anos (35,5 ±10), 71 realizaram CF e 200 EZT, 95 apresentaram NIC 2 e 173 NIC 3, em relação ao status das margens,183 tiveram as margens livres de doença, 76 comprometidas e 12 prejudicadas por artefatos ou fragmentação. Das 76 pacientes com margens comprometidas, 55 foram endocervical, 11 ectocervical e 10 ambas as margens. Das 264 pacientes que completaram o seguimento, 38 tiveram persistência ou recidiva da doença. Foram realizadas 105 reações com o marcador p16 foram realizadas. Quanto a análise da intensidade da coloração do P16, 8 casos foram leves, 32 moderados e 65 fortes. Referente a análise da espessura epitelial imunocorada, 7 tiveram 1/3 do epitélio, 36 coraram 2/3 e 62 todo o epitélio.Foram realizadas 113 reações com o marcador ki 67 foram realizadas. Quanto a análise da intensidade da coloração, 3 casos foram leves, 24 moderadas e 86 fortes. Em relação a análise da espessura epitelial imunocorada, 6 ocorreram em 1/3 do epitélio, 48 ocorreram em 2/3 e 59 ocorreram em todo o epitélio.Conclusão: Apenas o status das margens endocervicais se associaram com a persistência ou a recidiva da lesão. A idade, o tamanho da lesão colposcópica, o tipo de cirurgia e a expressão dos marcadores p16/ki67 não tiveram associação com a recidiva ou persistência da lesão. |