Avaliação de taxas e tempo de recidiva das displasias cervicais em mulheres apresentando margens comprometidas após procedimento excisional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Chihara, Rodrigo Takeshi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/242635
Resumo: Objetivo: Verificar a taxa, o tempo livre de doença e os fatores de risco para persistência/recorrência da displasia cervical em pacientes submetidas ao procedimento de Cirurgia de Alta Frequência (CAF) que apresentaram margens cirúrgicas comprometidas. Método: Estudo transversal descritivo e retrospectivo. Foi realizada análise comparativa de pacientes com diagnóstico de displasia cervical, que apresentaram ou não margens comprometidas após realização de tratamento com CAF no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu – HC-FMB/Unesp no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2019. Resultado: Foram incluídas um total de 640 pacientes com média de idade de 37 anos. O tempo médio de acompanhamento foi de 16 meses. Noventa e cinco pacientes (14,8%) apresentaram recidiva no período de estudo, sendo que 92,6% dos casos ocorreram nos primeiros 2 anos de seguimento. A taxa de descontinuidade do tratamento foi de 6,7%. A análise das variáveis quantitativas mostrou um aumento do risco de persistência/recorrência em relação ao número de gestações e à paridade. Pacientes com citologia oncótica apresentando LIEAG ou carcinoma invasor, com histologia pós-CAF apresentando lesão de alto grau ou margem comprometida, também apresentaram risco aumentado para persistência/recorrência da displasia cervical. Conclusão: A taxa de recidiva em nosso estudo foi de 14,8%, sendo que 47,4% das mulheres com recidiva apresentaram margens comprometidas. A média de tempo livre de doença foi de 11,4 meses. Variáveis como número de gestações, paridade, citologia oncótica inicial de alto grau, histologia de NIC2/3 após CAF e margens comprometidas foram fatores de risco para recidiva.