Análise imunohistoquímica do biomarcador ciclinna D1 nos carcinomas papilíferos de tireoide e bócios multinodulares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Bartolomei, Ivan José Paredes
Orientador(a): Ribas, Carmen Australia Paredes Marcondes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/30613
Resumo: Os carcinomas papilíferos de tireoide (CPT) são os mais prevalentes e menos agressivos carcinomas de tireoide. Em alguns casos, no entanto, o diagnóstico é duvidoso e o prognóstico ruim. A busca de biomarcadores teciduais que permitam assegurar tanto o diagnóstico para casos indeterminados, quanto o prognóstico, identificando os casos de maior agressividade, têm sido estudadas nas últimas décadas. Nessa direção encontra-se a ciclina D1, um potente marcador nuclear de proliferação celular. Objetivo: Analisar o marcador molecular ciclina D1 nos CPT e nos bócios multinodulares (BMN) e verificar a correlação da marcação com as características clínico-patológicas nos carcinomas. Métodos: Foram selecionados 118 tecidos de pacientes adultos acima de 18 anos, submetidos a tireoidectomia por CPT e 40 bócios multinodulares (BMN) como grupo controle. Realizou-se imunocoloração tecidual com ciclina D1 com subsequente análise imunoistoquímica em ambos grupos, avaliando-se a expressão do marcador (intensidade e distribuição). No grupo dos CPT os dados da imunocoloração foram também cruzados com os dados clínico-patológicos. Para determinar a significância das análises, foram aplicados testes estatísticos (ANOVA, Qui-quadrado e Fischer). Resultados: A maioria (93,3%) dos 118 pacientes com CPT expressaram a coloração da ciclina D1 com intensidades variadas (fraca, moderada e forte) e distribuição predominantemente difusa (71,2%). O grupo controle dos BMN, expressou coloração para ciclina D1 em 57,5%, com intensidade fraca (47,5%) e distribuição esparsa (37,5%). A diferença entre os grupos (estudo e controle) foi estatisticamente significante (p<0,001). No grupo dos CPT, os cruzamentos clínico-patológicos não evidenciaram diferenças quanto à idade, sexo, tipo e tamanho tumoral, estado linfonodal, focalidade e invasão angiolinfática. Conclusão: A ciclina D1 foi expressa na grande maioria dos CPT sendo a distribuição difusa predominante. Não houve correlação entre a expressão da ciclina D1 com qualquer característica clínicopatológica dos CPT.