Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Peixoto, Paulo Henrique Lêdo
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Orientador(a): |
Caggiano, Monica Herman Salem
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/26573
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Resumo: |
A mutação constitucional é um processo de modificação dos textos constitucionais, sendo empregado, com maior frequência, como sinônimo de alteração informal, isto é, processo no qual o texto da Constituição permanece intacto, transformando-se o sentido da norma jurídica. Neste sentido, a dissertação tem o objetivo de analisar o papel do Supremo Tribunal Federal, enquanto intérprete da Constituição Federal de 1988, na forma como produz a mutação constitucional por meio da interpretação das normas constitucionais. A pesquisa desenvolve-se por meio de revisão bibliográfica acerca da mutação constitucional e de estudo de casos, consubstanciado em acórdãos do Supremo Tribunal Federal, selecionados a partir da repercussão na sociedade brasileira. No primeiro capítulo, revisa-se a literatura jurídica do século XIX e XX, desde a doutrina alemã formalista de Paul Laband até a sistematização por Hsü Dau-Lin e Konrad Hesse, considerando as acepções, classificações e limites da mutação constitucional. No segundo capítulo, estudam-se os métodos de interpretação adotados pelas escolas hermenêuticas na Europa e nos Estados Unidos. No terceiro e último capítulo, além da apresentação das origens e atuação do Supremo Tribunal Federal, realiza-se estudo de casos, a partir da seleção e análise de quatro decisões judiciais da Egrégia Corte, a saber, infidelidade partidária, reconhecimento da união estável homoafetiva, abstrativização do controle difuso e criminalização da homofobia e transfobia. Diante do estudo, concluiu-se que, em três das quatro decisões, o Supremo Tribunal Federal, por meio de postura ativista, adotou interpretações que violaram o texto constitucional, configurando a mutação inconstitucional. |