Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Takejima, Milka Lie |
Orientador(a): |
Magalhães, Maria Angélica Baron |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/38776
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O tratamento das queimaduras de 3˚ grau representa um grande desafio na área médica. É necessário o desenvolvimento de novos recursos que auxiliem no tratamento dessas lesões. A celulose vegetal de pinus é um biomaterial com características semelhantes às da celulose bacteriana e possui um custo menor de produção. OBJETIVO: Avaliar a segurança da membrana de celulose vegetal (pinus) no tratamento de queimaduras de terceiro grau em ratos e comparar sua eficácia à da membrana bacteriana já comercializada. MATERIAL E MÉTODO: Foi realizado um estudo com 33 ratos Wistar. Os animais foram submetidos a queimadura de terceiro grau na pele do dorso, mediante aplicação de água a 98º C, durante 30 segundos. Em seguida, foram distribuídos em três grupos (n = 11): Grupo 1 - curativo simples com gaze, Grupo 2 - curativo com membrana de celulose bacteriana e Grupo 3 - curativo com membrana de celulose vegetal . Os animais foram avaliados durante 15 dias para verificar o estado clínico geral, aspecto macroscópico, contração das feridas e análise microscópica pelo grau de cicatrização e colagenizacao. RESULTADOS: Os animais permaneceram clinicamente bem durante o experimento. Não houve diferença entre os grupos em relação à variação ponderal. Durante a retirada do curativo secundário, houve sangramento na ferida do grupo controle, diferente dos grupos tratados com as membranas de celulose, que protegeram o leito da lesão. Houve uma maior contração das feridas tratadas com as membranas em relação ao grupo controle, embora sem valor estatístico (p˃0,346). A análise microscópica mostrou que a maioria das feridas apresentava-se em grau avançado de cicatrização, com predomínio de colágeno maduro em todos os grupos. CONCLUSÃO: A membrana de celulose de pinus apresentou eficácia semelhante à da membrana bacteriana no tratamento de queimaduras de 3˚ grau. |