Condição macroeconômica e estrutura de capital, evidências do Brasil entre os anos de 1995 e 2013

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Gavioli, Karen Priscilla da Cunha lattes
Orientador(a): Forte, Denis lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23479
Resumo: Diante do vasto tema no campo da estrutura de capital, esta dissertação visa contribuir no avanço dos estudos analisando empresas pertencentes a Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), no cenário de 1995 a 2013. Com foco em identificar o comportamento da alavancagem financeira e a velocidade de ajuste em diferentes condições macroeconômicas, analogamente com Cook e Tang (2010) e Mukherjee e Mahakud (2012). Alguns estudos em outros Países e no Brasil utilizaram as variáveis macroeconômicas como integrante na composição de endividamento da empresa, e há por parte de todos os agentes a necessidade de aprimorar o conhecimento em como as empresas reagem às mudanças dessas variáveis macroeconômicas. A partir de uma amostra de 334 empresas brasileiras, foi utilizado a técnica em painel, aplicando-se o método de efeitos fixos e em seguida utilizando o dinâmico por meio do método de GMM (General Method of Moments) como forma de comparar os resultados obtidos no modelo estático e entender a velocidade de ajustamento da alavancagem. Nossos resultados demonstram que as empresas brasileiras são influenciadas pelo PIB e M4 quando há um momento desfavorável na economia, ajustando a sua alavancagem mais rapidamente, diferentemente no caso das taxas de juros Selic, spread de juros, inflação e câmbio. De modo geral, verifica-se que no Brasil as empresas tendem aumentar a alavancagem quando há menor crescimento por não ter reservas sufiencientes para sobreviver a queda do crescimento, e beneficia-se do momentos de taxas baixas para obter maior benefício frente aos bancos e empresas de fomento.