A arquitetura na construção da imagem do Estado Getulista: Rio de Janeiro 1930/1945

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Manzo, Rafael lattes
Orientador(a): Alonso, Carlos Egídio lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25836
Resumo: A Europa foi tomada por uma onda de regimes totalitários entre as décadas de 1920 e 1940, motivados por uma descrença na democracia liberal e no liberalismo econômico que, de bases da modernidade impulsionadora do progresso a partir do século XIX, passaram a ser taxados como responsáveis pela eclosão da Primeira Guerra Mundial e pela crise econômica que se seguiu, acentuada pela quebra da bolsa de Valores de Nova York, em 1929. O Fascismo italiano e o Nazismo alemão destacaram-se, respectivamente, como o fundador e a imagem do sucesso do Totalitarismo de direita e influenciaram parte da América Latina, inclusive o Estado Novo de Getúlio Vargas. Esta tese explora a utilização da arquitetura por estes ditadores europeus, como um dos mais eficientes suportes propagandísticos da imagem de força que pretendiam transmitir, interna e externamente. O principal estilo adotado para este propósito foi o Tardo- classicismo, devido às suas possibilidades sígnicas de representar o poder instituído. No Brasil, um aparente predomínio da Arquitetura Moderna como a representação da imagem do Estado Getulista (1930-1945), causado pelo sucesso de arquitetos desta vertente e pela projeção internacional desta arquitetura, não se confirmou pois, através de um inventário de obras executadas e de uma análise semiótica dos edifícios dos principais ministérios getulistas, constatou-se a inexistência de uma linguagem arquitetônica única para este propósito